A alegria do sim e a tristeza do não

WILSON FUÁH

A palavra não faz parte de uma decisão final. Uma aceitação, um recomeço, um relacionamento ou uma aquisição pode ser que nunca seja concretizado por um não.                  

Por isso, devemos ter muito cuidado ao pronunciar um não, pois além de interromper um caminho, ainda impõe a possibilidade de não agir ou fugir para não tentar ou não falar, porque achar que não seria o momento certo, mas fica a pergunta, qual seria esse momento certo para dizer um triste não ou um alegre sim?                 

Todos os dias ao nascer sol, também renascem os momentos repletos de possibilidades para desfazer ou construir aquilo que podemos mudar tudo em nossas vidas, mas ao fim do dia vem às cobranças pelas indecisões que interromperam as últimas 24 horas de momentos felizes ou infelizes.                   

Mudar tudo de uma vez só, pode até fazer as pessoas infelizes, mas dizer o não ou o sim, não é tão fácil assim. As pessoas ao acordar decide a mudar tudo, dar um novo rumo em sua vida ou fazer tudo diferente, porém há sempre alguma coisa que a faz retroceder, pois contra si existem conflitos alimentados pelas decisões passadas, sobre algum acontecimento, algum pensamento que a faz agir diferente, às vezes as frustrações estabelecem receios para dar novos passos, o que faz como as pessoas andem em círculos ou deixem que outras assumam as rédeas das suas vidas.

Algumas pessoas apesar de ter a consciência do desperdiço no seu viver, ao analisar seu dia no final da noite, e passam agir como se a vida fosse eterna e deixando o tempo passar como se fosse possível ter sempre uma segunda chance, mas o importante é saber que os momentos que passam, vão embora e ninguém tem o poder de voltar no tempo.             

Não adiante viver a vida a procurar inimigos constantemente, pois muitas vezes somos nós mesmos que colocamos pedras e um monte de lixos morais e espirituais em nossos próprios caminhos, veja que entre essas coisas ruins que acumulamos durante vida a fora, a pior delas é a insegurança e a incerteza.               

Às vezes, queremos tudo ao mesmo tempo, às vezes ficamos na dúvida se o caminho que trilhamos é o certo, e aí bate a insegurança, e essa insegurança é que constitui o nosso principal inimigo invisível, e ficamos pensando, é melhor desistir do que ir em frente e essa incerteza fatalmente nos levará ao fracasso.               

As pessoas preferem viver apenas as doçuras das folgas constantes, ao enfrentar as duras tarefas para conseguir os objetivos e tem alguns até que preferem ficar estacionados na zona de conforto esperando por milagres, só porque pensam que mudar é desconfortável e pode trazer dores, mas o nosso sucesso depende unicamente de nós mesmos, porque os nossos milagres são construídos por nós mesmos.             

Enfim, a vida exige iniciativas, mas algumas pessoas necessitam de cutucadas externamente, pois são dependentes de bengalas sociais e de ajudas pessoais.

Mas, precisamos fazer os nossos milagres pessoais, pois a vida passa e as vitórias não ficam a nos esperar na esquina da vida, e sem ações regulares e decisões programadas, quando acordarmos para a vida, já será tarde demais.

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Wilson Carlos Soares Fuáh é economista.

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