Em nova fase da Operação Espelho, investigações da Polícia Civil apontaram que pacientes chegavam a ser internados em unidades de terapia intensiva (UTI) sem necessidade, apenas para aumentar os lucros das empresas envolvidas.
Ainda de acordo com as apurações, a investigação teve início após a constatação de fraudes e desvios de dinheiro no contrato de prestação de serviços no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva, o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande.
No caso, a empresa contratada fazia parte de um grupo de empresas que, juntas fraudavam licitações e contratos de prestação de serviços médicos, especialmente de UTIs em todo o estado, em unidades estaduais e municipais.
Na operação deflagrada nessa sexta-feira (24), foram apreendidos 36 veículos, sendo a maioria de luxo, a foi realizado o bloqueio de 20 imóveis. No total, R$ 35 milhões foram tirados da organização criminosa, por ordem judicial.
A Delegacia Especializada em Combate à Corrupção (Deccor) investiga o caso.