O procurador-geral de Justiça (PGJ), Deosdete Cruz Júnior, vai apurar a denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em que acusa o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), de supostas irregularidades no contrato entre a gestão do estado e a empresa Nova Engevix, responsável pela implantação do Ônibus de Rápido Transporte (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande
Isso aconteceu após o Ministério Público Federal (MPF) declinar da denúncia ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
O gestor municipal aponta que Mendes é envolvido em um suposto “conluio” entre as empresas que participaram do processo de licitação.
A denúncia ainda envolve o nome do deputado Fábio Garcia (União). A ligação através da empresa Engeglobal Construções, que pertence à família do deputado, que seria sócio das empresas da família do governador. Os familiares de Garcia também são sócios da empresa Concremat, que participaria em outras licitações com a Nova Engevix, que comanda o Consórcio do BRT.
O outro lado
Mauro Mendes e o deputado Fábio Garcia repudiaram as denúncias ainda na época em que foram apresentadas. A empresa Nova Engevix nega ter ligações com a Paulitec e com a Concremat e Engeglobal. O Ministério Público Estadual confirmou que a denúncia está agora sob avaliação do PGJ, de Deosdete Cruz.