Vereadores vão representar denúncia sobre o atraso dos salários de terceirizados da Limpurb

A representação será encaminhada para o Ministério Público de Contas e ao Ministério Público do Trabalho.
Foto: Divulgação

O vereador Demilson Nogueira (Progressistas) afirmou, durante sessão na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça-feira (14), que irá fazer a representação ao Ministério Público e Ministério Público de Contas a respeito da falta de pagamentos aos 30 motoristas de caminhão da empresa Eletroconstro, terceirizada da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb). Eles paralisaram as atividades nesta segunda-feira (13).

 

”Vou fazer uma representação junto ao Ministério Público de Contas, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual para que vocês [prestadores de conta] tenham satisfação diante daquilo que vocês fizeram. Trabalhou, tem que receber”, disse.

 

O plenário recebeu Marcos Roberto dos Reis Pires de Miranda, um dos terceirizados, que denunciou as irregularidades no pagamento dos salários dos motoristas. Ele ainda disse que foi demitido, depois de ter concedido entrevistas aos veículos de comunicação.  Após o desabafo do trabalhador, Demilson anunciou as medidas que serão tomadas com o apoio de outros parlamentares da Casa de Leis.

 

”Nós, aqui na Câmara Municipal, junto com outros colegas que têm interesse no caso. Primeiro, a propositura de convocação do secretário Júnior Leite, para que venha aqui nesta Casa explicar o que está acontecendo não só na EletroConstro, mas também com todas as outras”, disse.

 

O vereador Eduardo Magalhães (Republicanos) também se manifestou sobre o atraso do pagamento dos motoristas de caminhão. O republicano solicitou que os colegas de plenário o acompanhem ao Ministério do Trabalho para levar a denúncia.

 

”Isso é injusto! Nós precisamos nos unir aqui com os vereadores, que não admitem essa situação. Precisamos fazer uma visita ao Ministério do Trabalho. O juiz do trabalho tem que fazer parte dessa discussão porque está lá para garantir o direito do trabalhador que está há 6 meses sem receber e passando fome. O juiz do trabalho tem que participar dessa discussão. Esses trabalhadores  fizeram empréstimo consignado, estão descontando do salário deles e não estão repassando para os bancos”, afirmou.

 

O Cuiabá Notícias entrou em contato com a assessoria da Limpurb e da EletroCosntro, mas até o momento, não obtivemos resposta.

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