O agronegócio começou o ano movimentado positivamente o mercado de trabalho brasileiro. Em janeiro, conforme informações divulgadas nesta semana, o setor foi responsável por um saldo de 23.147 vagas.
O saldo definido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é referente a contratações menos demissões — levando em consideração apenas o trabalho formal, aquele de carteira assinada. Ou seja, no geral, as empresas do agro mais contratam do que demitiram no primeiro mês de 2023.
Sozinho, o setor que na divisão do Caged agrega agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi responsável por 111.632 admissões no período. Desligamentos somaram 88.485.
Apesar das mais de 23 mil vagas, o agronegócio ocupa apenas a quarta posição na lista de setores com maiores saldos de novos postos de trabalho em janeiro. O setor de serviços é o que aparece na liderança, com saldo de 40.686 contratações.
Construção e indústria geral aparecem na sequência. Em janeiro, as áreas tiveram saldo positivo de 38.965 e 34.023, respectivamente. O comércio foi o único segmento do Caged que teve mais demissões do que contratações formais em janeiro: fechamento de 53.524 postos de trabalho.
No total, o país registrou saldo de 83.297 vagas formais de trabalho em janeiro. Resultado da subtração entre as 1.874.226 contrações e as 1.790.929 demissões.
Reaquecimento da geração de emprego do agronegócio
Os dados de janeiro de 2023 interrompem a série de três meses com saldo negativo na geração de emprego no agronegócio brasileiro. Segundo o Caged, o setor esteve em baixa no mercado de trabalho em outubro (-1.845), novembro (-18.688) e dezembro (-38.025) de 2022.
Canal Rural