Na manhã desta quarta-feira (8) foi deflagrada a segunda fase da Operação Hypnos, que visa desarticular um esquema instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021. Foram cumpridas duas prisões e três afastamentos.
Um dos detidos é o diretor financeiro da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Além das prisões e afastamentos, também foi decretado o sequestro de R$ 3,2 milhões.
O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, recebeu a denúncia do Ministério Público Célio Rodrigue e outros 10 investigados por desvios na pasta, alvos da 1ª fase da operação na última segunda-feira (6)
O documento consta que o inquérito policial foi baseado na denúncia, e há indícios de que os réus, cada um com uma função teriam desviado ou favorecido o valor de aproximadamente R$ 3.242.751,00 dos cofres públicos. A verba seria destinada à Saúde do Município de Cuiabá, no período assolado pela epidemia do coronavírus.
Operação
Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou no dia 9 a Operação Hypnos, que teve como objetivo desarticular um esquema instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) em 2021.
Um dos alvos da ação foi o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, preso na data.
Apuração da Polícia Civil apontou que Célio e um dos diretores da ECSP, Eduardo Pereira Vasconcelos, assinaram uma transação bancária no valor de R$ 1.000.080,00 referente à compra de 9 mil unidades de Midazolan junto à empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos.
No entanto, segundo os investigadores, não há documentação que comprove a entrada da medicação nas unidades de saúde de Cuiabá.
A denúncia foi feita pelo diretor-geral interino do então Gabinete de Intervenção, Érico Pereira de Almeida, quando estava responsável pela empresa nos 9 dias em que durou a intervenção no município.