Dilemário e Edna voltam a bater boca durante sessão na Câmara

Foto: Reprodução/Montagem

Os vereadores Dilemário Alencar (Podemos) e Edna Sampaio (PT) voltaram a trocar acusações e discutiram durante sessão ordinária na manhã desta terça (7) na Câmara Municipal de Cuiabá. 

 

Alencar afirmou que irá denunciar a parlamentar no Ministério Público pela exoneração da chefe de gabinete da petista, que estava grávida. O vereador ainda repercutiu sobre a denúncia que Edna protocolou em desfavor dele, em que alegando violência política e de gênero, afirmando que foi atacada de forma humilhante durante última sessão ordinária.

 

‘’Não passa de uma cortina de fumaça a denúncia de que a vereadora Edna Sampaio fez contra a minha pessoa ontem na Superintendência da Polícia Federal. Claramente que é uma cortina de fumaça para a vereadora Edna encobrir ou tirar do foco, o pedido de demissão que ela fez de uma mulher gestante negra que trabalhava no gabinete da vereadora’’, iniciou Dilemário.

 

O parlamentar seguiu com seu discurso no plenário, dizendo que a petista já prestou uma queixa crime contra ele, outubro de 2021, pelo crime de racismo, na qual o ação foi rejeitada pelo juiz, que ainda condenou Sampaio a pagar as custas processuais.

 

Dilemário se defendeu das acusações de racismo: ‘’Meu chefe de gabinete é negro. A maioria do meu gabinete é negra, composta por negros’’, explicou.

 

Edna, por sua vez, usou o seu tempo de discurso para rebater as falas do vereador e o acusou de cometer infração do Código Eleitoral, em que versa sobre o constrangimento, humilhação e perseguição a um candidato.

 

A vereadora ainda reafirmou que a demissão da servidora ocorreu sem conflito entre as partes, assegurando que os diretos trabalhistas foram garantidos.

 

‘’Não é possível que um homem sentado, e se usa do expediente covarde de me atacar ou de utilizar uma outra mulher negra para fazer isso. Não há nenhum problema na demissão da minha chefe de gabinete. Eu já falei isso nauseantemente para todos os que me perguntaram. Houve um acordo com ela, e de comum acordo’’, afirmou.

 

O caso

 

A ex-chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT) foi exonerada do cargo mesmo estando grávida e foi indenizada pela Câmara de Cuiabá, que precisou reembolsá-la. Foram pagos R$ 70.075,26, valor referente à estabilidade durante o período de gravidez e de licença maternidade, e mais R$ 2.335,83 de verbas rescisórias. 

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