O trabalho analisa a prevalência da bactéria no pescado com o objetivo de evitá-la, não apenas na piscicultura e nos frigoríficos. Estudos na ração e na água e boas práticas de manejo do campo já estão sendo realizados pelos especialistas, visando fortalecer a segurança alimentar e também alcançar a exportação in natura de peixes, agregando valor à cadeia produtiva do Estado. “Não existe desenvolvimento econômico sem pesquisa, sem o apoio da academia. A UFMT é uma instituição de prestígio na sociedade, e iremos atuar em parceria para que possamos dar segurança sanitária ao consumidor e ao comércio da piscicultura no Estado”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico.
Para o reitor da UFMT, a ação é relevante e soma ao programa de incentivo ao setor produtivo na área da agricultura e pecuária do Estado.
“Esse projeto tem a parceria, além da UFMT, de instituições parceiras, como o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a Associação dos Aquicultores do Estado de MT (Aquamat), e é relevante, pois estuda a Salmonella ssp., uma bactéria que pode acometer os peixes, principalmente os cultivados em tanques, e consequentemente trazer problemas à saúde do homem e afetar toda uma cadeia”, disse o reitor.
O projeto tem a duração de 36 meses.
A professora Luciana Kimie Savay da Silva ressaltou que os trabalhos de parceria entre o Estado e a UFMT avançaram na atual gestão, em conjunto com professores e pesquisadores das demais unidades da UFMT. “Estamos empenhados e queremos ir além. Esse apoio impulsiona ainda os estudos sobre o uso do cloro, e alternativas como ácidos orgânicos, uso de ozônio, extratos naturais, com aproveitamento de resíduos do setor de frutas nativas, que podem auxiliar o uso do cloro no frigorífico”, destacou a professora.
A reunião contou com representantes do Indea, Empaer e Aquamat.