O policial militar Marcos Gustavo de Oliveira, que morreu na madrugada de domingo (26) em Várzea Grande, era investigado por suposta participação em grupo de extermínio, existente dentro da elite da Polícia Militar de Mato Grosso. Isso que aponta a denúncia do Ministério Público do Estado (MPMT). O agente chegou a ser alvo da Operação Simulacrum, no dia 31 de março de 2022.
A ação tinha como objetivo combater crimes de homicídios promovidos por militares. A Polícia Civil e o Ministério Público cumpriram 81 mandados de prisão contra PMs. Os agentes foram levados para a sede da Delegacia Especializada de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP), e prestaram esclarecimentos sobre a ação.
O Ministério Público e a Polícia Civil apontam que o grupo teria matado 24 pessoas, e tendo 4 vítimas sobreviventes.
O crime
De acordo com o delegado, Marcos Gustavo morreu em decorrência de ferimentos de cinco tiros e 14 facadas. “Foram feitos disparos de duas armas de fogo. Na análise do local achamos dois tipos de calibres diferentes”, explica.
Ele foi alvejado no tórax, e os criminosos foram até a cozinha, pegaram uma faca de serra e fizeram várias perfurações no rosto da vítima. Análise preliminar identificou 14 furos.
O Instituto Médico Legal irá fazer a necropsia do corpo do militar. Marcos era lotado no 10º Batalhão da PM, mas estava afastado das atividades. A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga caso.