Wanderley Leandro Nascimento, assessor parlamentar do deputado estadual Wilson Santos (PSD), assassinado na última quinta-feira (16), teria um relacionamento amoroso com um dos autores do seu assassinato. Segundo Murilo Henrique Araújo, criminoso que confessou o crime, ele e o servidor da ALMT viviam um romance há 4 anos
Os dois teriam se conhecido pela internet e o assessor lhe pagava R$ 4 mil mensais. A motivação do assassinato aconteceu dias após o servidor ser flagrado tentando ter relação sexual com o irmão de Murilo, que tem 11 anos. No relato, o assassino revela que conheceu seu comparsa Richard Estaques Aguiar dias antes do crime.
Richard conta que ele, Murilo e Wanderley estavam na casa do servidor bebendo e na madrugada, Estaques revela que acordou com Wanderley segurando seu pênis e tentado praticar sexo oral.
Após isso, Richard confessou que tentou matar o assessor com uma faca, mas que não seguiu com a ideia. Então, o servidor teria insistido que ele passasse o contato de seu irmão, um adolescente de 15 anos. Então, o criminoso disse que se revoltou ao ter conhecimento que Wanderley manteria relações com menores.
Em seguida, Richard contou que enforcou a vítima com os braços e Murilo pressionou uma toalha embebida em álcool no rosto do assessor. Wanderley ainda foi enforcado com o fio de um carregador de celular, segundo relato do criminoso.
Um terceiro homem, identificado apenas como “Anão”, teria os ajudado a se livrar do corpo da vítima. Eles encaminharam o corpo até o lixão localizado no bairro Cinturão Verde, no bairro Pedra 90, na Capital. Em seguida, fugiram com a namorada de um deles para o interior, até que se dispersaram em Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá).
Murilo foi preso na tarde de domingo (20) e Richard na segunda-feira (21). O crime está sendo investigado pela Polícia Civil.