O vereador Dilemário Alencar (UNIÃO) voltou a criticar a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo o parlamentar, o caos na saúde de Cuiabá é constante, e se agravou agora no período de Carnaval . O vereador ressaltou que desde que a prefeitura retomou a administração da Saúde, as denúncias tem aumentado.
De acordo com ele, a população liga todos os dias reclamando da falta de médicos e remédios em UPAs da Capital. Dilemário revelou que neste Carnaval, não tinha médicos para atender a população na unidade de saúde da Morada do Ouro e do Verdão.
“Então eu recebido muitas denúncias nesse carnaval, especialmente eu que estive fiscalizando algumas unidades de saúde como a UPA verdão, onde eu pude ver a dor de pessoas e mãe com bebê nos braços queimando de febre, esperando mais de 5 horas para serem atendidas”, continuou.
O vereador lembrou ainda que o prefeito Emanuel já está há mais de 6 anos na gestão da saúde de Cuiabá, e durante esse tempo nada foi feito para melhorar o atendimento. Ele também citou que todo os anos, a saúde recebe cerca de um bilhão de reais dos cofres da Secretaria para investimentos e melhorias, mas a população só recebe descaso, escândalos e corrupção.
Dilemário também comentou que vários vereadores da oposição e o deputado federal Abílio Brunini fizeram fiscalização nas unidades de saúde, recentemente, e encontraram pessoas reclamando da falta de atendimento ou até mesmo da espera que dura em torno de 5 horas para cada paciente.
“Outras pessoas com dores gemendo, e todos esperando no mínimo 5 horas para serem atendidos. Olha é falta de remédios e falta de médicos também. O deputado federal Abílio Júnior fiscalizou a UPA da Morada do Ouro, mostrou paciente gemendo em cima de macas. Então realmente tem piorado muita a questão da saúde em Cuiabá”, disse.
Por fim, o parlamentar declarou que torce para que na próxima quinta-feira, 23, os desembargadores do Tribunal de Justiça aprovem a volta da intervenção na saúde pública para o Governo de Mato Grosso.
“Eu tô torcendo muito que na próxima quinta-feira, amanhã, os desembargadores do Tribunal de Justiça possam aprovar novamente a volta da intervenção. Porque sem a intervenção nós não teríamos ficado do roubo Milionário de mais de 350 milhões na Secretaria de Saúde, uma outra série de escândalos de corrupção”, concluiu.