Unemat busca parceria com Ministério do Meio Ambiente para combater desmatamento

O professor e pesquisador da Unemat, Ben Hur Marimon Junior, esteve com a ministra Marina Silva, na última quinta-feira (16), em Brasília.  

A Universidade de Mato Grosso (Unemat) apresentou uma proposta para firmar parceria com o Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é contribuir para soluções que envolvem questões ambientais, principalmente sobre o bioma amazônico.

O professor pesquisador e Diretor de Internacionalização da Unemat, Ben Hur Marimon Junior, representou a instituição de ensino e esteve com a ministra Marina Silva, na última quinta-feira (16), em Brasília.  

De acordo com o professor, a ideia da Universidade é ofertar seus serviços como contribuição por meio dos seus conhecimentos técnicos e científicos e pesquisas ecológicas de longo prazo. Também buscam atuar na Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento, criada neste mês de fevereiro pelo Governo Federal, com o intuito de  zerar o desmatamento na Amazônia até 2030.

O pesquisador informou que Mato Grosso está no epicentro das discussões ambientais no mundo e o avanço do desmatamento nas fronteiras agrícolas é uma preocupação internacional.

Reprodução

“Ao mesmo tempo temos uma grande riqueza que é o Agronegócio, que contribuiu para a balança comercial do Estado e do Brasil, mas ao mesmo tempo gera um passivo ambiental, com diversas consequências, com o desmatamento há a redução de chuvas, que acaba prejudicando as lavouras por causa da instabilidade climática”.

Ele ressaltou que a Unemat pode colaborar com pesquisas e na elaboração de políticas públicas mais eficazes no combate ao desmatamento e  ao mesmo tempo ajudar com práticas para produção agropecuária com responsabilidade ambiental.

“Com 20 anos de estudos, foram feitas inúmeras pesquisas e sabemos que é possível com o uso de tecnologias adequadas diminuir os impactos ambientais, utilizando as terras de forma responsável e sustentável, produzindo com quantidade e qualidade, seja soja ou gado. As  tecnologias como integração lavoura pecuária, plantio direto, agricultura de precisão e diversas outras formas disponíveis aumentam a produtividade no campo, sem a necessidade de cortar uma árvore se quer”, finalizou.

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