O presidente Lula foi aconselhado por auxiliares a parar de chamar o impeachment de Dilma Rousseff de “golpe” e o ex-presidente Michel Temer (MDB) de “golpista” em seus discursos públicos.
Nos bastidores, ministros argumentaram a Lula que o discurso “constrange” vários de seus ministros, que defenderam o afastamento de Dilma do Palácio do Planalto em 2016.
Dos 37 ministros de Lula, ao menos 7 votaram a favor do impechament no Congresso Nacional quando eram parlamentares ou deram declarações em defesa da saída da petista. São eles:
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- Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio
- José Múcio, ministro da Defesa
- Marina Silva, ministra do Meio Ambiente
- Simone Tebet, ministra do Planejamento
- Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
- Juscelino Filho, ministro das Comunicações
- André de Paula, ministro da Pesca
Segundo auxiliares presidenciais, mesmo um pouco contrariado, Lula prometeu parar de provocar Temer durante seus discursos em eventos públicos.
Metrópoles