A China busca alternativas para reduzir a dependência da soja brasileira e isso pode ter consequências preocupantes para os exportadores brasileiros.
Segundo a gerente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Ásia, Camila Chen, os chineses estão investindo em produtos alternativos, como proteínas artificiais criadas em laboratório, que possam substituir o farelo de soja na ração animal.
Além disso, a China está comprando milho em volumes recordes do Brasil.
Diante desse cenário, é importante que os produtores e exportadores brasileiros diversifiquem a pauta de exportação e busquem oportunidades em outros setores, como as frutas, por exemplo.
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Camila Chen destaca que o mercado chinês está aberto para todo tipo de alimento, como as frutas, e cita o exemplo bem-sucedido do melão brasileiro, que foi liberado para entrar no mercado chinês em 2019.
Segundo a gerente da CNA, o mercado chinês é gigante e complexo.
Ela dá três dicas para os produtores e exportadores brasileiros que desejam investir no país: conhecer o mercado e entender os hábitos de consumo dos chineses, estudar as políticas aplicadas pelo governo chinês que indicam tendências de setores a serem desenvolvidos e ter uma visão de longo prazo.
Além disso, ela destaca a importância de investir na marca e persistir para obter o retorno esperado.
Para os empresários e produtores brasileiros que desejam investir na China, Camila recomenda que consultem a CNA no Brasil, que oferece informações e ajuda na China.
Em resumo, é fundamental que os exportadores brasileiros fiquem atentos às mudanças no mercado chinês e busquem novas oportunidades para garantir a sustentabilidade de seus negócios.
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