Militarização da escola Adalgisa de Barros foi imposição do Governo, diz Lúdio

O petista informou que o governo não cumpriu uma lei estadual que determina regras para o processo de militarização de escolas públicas. 

A pedido do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), o secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, esteve nesta terça-feira (14) , na Assembleia Legislativa para dar esclarecimentos sobre o fechamento e militarização de escolas estaduais, problemas na atribuição de profissionais da Educação e contratação de vigilantes. 

Durante a reunião o parlamentar questionou o secretário sobre a militarização da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Lúdio disse que o secretário foi embora sem deixar claro os motivos da escolha. “Essa questão ficou sem resposta, o Secretário Estadual de Educação não falou sobre a razão pela qual a escola deveria ser militarizada”.

Reprodução

O petista informou que o governo não cumpriu uma lei estadual que determina regras para o processo de militarização de escolas públicas. 

Um desses itens a serem cumpridos seria ouvir a própria comunidade escolar, porém no caso do colégio Adalgisa de Barros não houve essa etapa. 

“Essa lei foi desrespeitada solenemente em vários aspectos pela Seduc, principalmente pela vontade de transformação de civil em militar, o desejo tem que nascer da comunidade escolar, e isso não aconteceu, o que aconteceu foi um tentativa de imposição da secretaria”, disse.

Outro assunto discutido foi o processo de atribuição dos cargos de Professor, Técnico Administrativo Educacional e Apoio Administrativo Educacional para o ano letivo de 2023. 

Ainda de acordo com o deputado, a  atribuição tem sido um problema recorrente na atual gestão da Seduc, especialmente para os trabalhadores interinos. “O ano letivo já iniciou  e até agora tem centenas de alunos sem professores e por outro lado há centenas de professores aguardando para serem convocados”, afirmou.

Por fim, o parlamentar criticou o Governo do Estado sobre o fechamento das escolas públicas, que afetou a vida de centenas de estudantes. “ A Seduc insiste em chamar de redimensionamento, mas não é. São alunos que vieram do município, que deixaram de ofertar o ensino fundamental  e tiveram que vir para as escolas estaduais, então não houve um planejamento prévio que deveria acontecer para evitar essa situação”, conclui. 

A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação de Mato Grosso informou que a Estadual Estadual Adalgisa de Barros não foi transformada em unidade militar. Retomou as aulas no dia 06 de fevereiro, como as demais, com os professores atribuídos e a diretora empossada.

Ainda de acordo com a assessoria só na última semana a rede estadual recebeu 10 mil novas matrículas e que deverão ser implantadas  cerca de 300 novas turmas. Esses novos professores estão em fase final de atribuição.

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