Ministro sinaliza apoiar Botelho em Cuiabá e admite Governo, em 2026

Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD) admitiu a possibilidade de apoiar o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (União), para disputar a Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2024.

Além disso, Fávaro, que é líder do PSD em Mato Grosso, disse que as portas do partido estão abertas para o parlamentar, caso opte por mudar de sigla para se lançar ao palácio Alencastro.

Para Fávaro, o parlamentar é um político habilidoso que saberá construir o projeto eleitoral. “Botelho sabe disso. Se ele quiser, é muito bem-vindo no PSD. É um grande quadro, conhece Cuiabá. É um cuiabano nato, que tem competência de gestão. Prova disso é a sua ascensão no mundo empresarial, sendo de origem humilde. Ele se mostrou um homem muito competente, de família, um político muito habilidoso e acho que é bom quadro para a prefeitura de Cuiabá no ano que vem e nos louvaria muito se tivesse no PSD. As portas estão abertas a ele”, ressaltou o ministro, nesta sexta feira (10), em entrevista ao Primeira Página, na Rádio Centro América FM.

A declaração ocorre em meio a rumores de que Botelho poderia deixar a sigla do governador Mauro Mendes (União) por não ser um dos favoritos do gestor estadual para ter seu apoio na disputa do pleito eleitoral do ano que vem. Mauro Mendes já deixou claro que Botelho não seria a 1ª, nem a 2ª e nem a 3ª opção, mas sim o 5º na lista de prioridades do governador.

O deputado que não costuma esconder seu desejo de ser candidato a prefeito de Cuiabá, sempre falou abertamente sobre o assunto. Na última semana, chegou inclusive a “deixar no ar” a possibilidade de deixar o União Brasil caso não houvesse espaço para construir seu projeto político.

GOVERNO

Ainda em entrevista à rádio, o ministro não descartou a possibilidade de uma eventual candidatura ao Governo de Mato Grosso, em 2026. O mandato dele como senador termina em 2027 e ele, naturalmente, deveria ser candidato a reeleição.

“Não estou pensando em eleição ainda. Quero agora cumprir a minha determinação pelo período que ficarei à frente da Agricultura. Quero continuar acompanhando as discussões legislativas no Senado Federal, junto com a minha suplente Margareth Buzetti (PSD) e também o José Lacerda (PSD), que deve assumir para gente fazer esse rodizio no Congresso. E aí fruto do resultado do trabalho que apresentarmos à sociedade vamos ver como estará a posição política e o que podemos ou não disputar em 2026”, declarou.

Ocorre, que seus aliados, que buscam o fortalecimento do partido com a sua nomeação no Governo Federal, já trabalham para viabilizar o projeto. A construção desse fortalecimento do PSD  deve ser visto no Estado já nas eleições municipais do próximo ano.

FOLHA DO ESTADO

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