O empresário Vilson Mosquem da Silva, 57, e o filho dele, Felipe Mosquem, de 23 anos, estão entre os nove presos da Operação Safe Agro, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (7), em Cuiabá. Eles devem passar por audiência de custódia ainda hoje.Na casa deles, no condomínio Belvedere, foram apreendidos computadores, celulares e um carro.
A operação mirou uma associação criminosa envolvida em roubo de soja e outros produtos agrícolas em Mato Grosso. A ação do grupo causou um prejuízo superior a R$ 16 milhões à empresas transportadoras e seguradoras ligadas ao agronegócio.
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados, sendo nove de prisão e outros nove de buscas.
Além de Cuiabá, os mandados também foram cumpridos em Nova Mutum, Campo Novo do Parecis e Matupá.
Preso em operação
Conforme a assessoria da Polícia Civil, Vilson já havia sido preso em setembro do ano passado, durante a Operação Safra 2, que desmantelou uma associação responsável por roubo de carga de soja e milho no Estado.
Na época, ele foi apontado como uma das lideranças da organização, junto com Andrevy Robson Silva Fernandes e Fabrício Junior Feijó.
“Um dos alvos é um velho conhecido da GGCO, identificado na Safra 2, sendo um dos principais receptadores de soja e milho de Mato Grosso, responsável por um prejuízo superior a R$ 16 milhões”, disse o delegado Gustavo Belão, titular do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO).
Safe Agro
As investigações da GCCO começou em maio do ano passado, quando bandidos invadiram uma fazenda em Tangará da Serra e fugiram com quatro caminhões carregados com 120 toneladas de soja produzida no local.
Investigadores apuraram que parte dos suspeitos também participou do roubo de defensores agrícolas em outra fazenda da cidade. O grupo foi preso na Operação Ceres, deflagrada em maio de 2021.
Outros alvos da operação são os suspeitos de render as vítimas durante o roubos; motoristas e proprietários dos caminhões utilizados para efetuar o transporte dos produtos roubados e os compradores da soja.
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