Câmara rejeita mais uma comissão que poderia cassar Emanuel; sessão é marcada por bate-boca

Por por 10 votos contrários e 9 favoráveis, os vereadores da Câmara de Cuiabá rejeitaram mais um pedido de abertura de comissão processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). A votação ocorreu durante a sessão ordinária desta terça-feira (8). A discussão dividiu o plenário e resultou em confusão e bate-boca entre a base e os vereadores da oposição. 

Este é o 19º pedido contra Emanuel que é barrado pelo Legislativo municipal. O documento foi protocolado pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) e lido na sessão do dia 24 de setembro. A Comissão Processante deveria ter sido votada na terça-feira (1º) passada, porém uma manobra dos aliados de Emanuel, que esvaziaram a Câmara, adiou a votação por falta de quórum.

 

Durante a votação, o vice-líder do governo, Renivaldo Nascimento (PSDB), criticou o embasamento do pedido de autoria da vereadora Maysa Leão (Republicanos), que o acusou de tê-la agredido nos corredores da Casa antes da sessão.

 

Segundo Renivaldo, o documento apresentava trechos do inquérito da Polícia Civil que Emanuel é alvo e está em curso, não havendo provas que incriminem o prefeito. 

 

“Estou vendo que esse processo é um inquérito e desejo que ele seja apurado no rigor da lei. Mas a situação na Saúde é por falta de recursos. Nenhum deputado estadual ao longo desses dois anos destinou emendas à Saúde de Cuiabá, faltam recursos”, falou Renivaldo. 

 

A líder da bancada do União Brasil, Michelly Alencar, endossou a abertura do procedimento. O PL e o PP acompanharam a vereadora. 

“O pedido de comissão processante é um instrumento legal e político do vereador, é a resposta que damos a população. Nós fiscalizamos, indicamos e abrimos comissão processante para que os fiscalizados tenham oportunidade de esclarecer porque estão agindo dessa maneira”, explicou Michelly. 

O vereador, Rogério Varanda (MDB), ex-base de Emanuel, votou contra a comissão e provocou os colegas. Conforme o vereador, os pedidos de investigação contra o prefeito não implicaram em melhorias, ocupando o expediente da Câmara com ações que não eram aprovadas ou acabavam sendo derrubadas pela Justiça. 

“Melhorou em quê? Aí vem só processante, processante, perda de tempo. Pra quê isso? Quando conseguiu, a Justiça travou. É final de mandato, vamos acordar e continuar trabalhando. Quero ver vocês no ano que vem, se vão estar cobrando ano que vem”, disparou Varanda. 

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