AL cobra explicações da Sesp por suposto uso da estrutura da Inteligência da PM para prejudicar Botelho

ALMT

A presidência em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Janaina Riva (MDB), encaminhou um oficio  está  à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), solicitando explicações sobre um suposto acesso a informações sigilosas do candidato a prefeito de Cuiabá e deputado estadual, Eduardo Botelho (União), por parte de um militar da inteligência da Polícia Militar.

O documento é assinado pela presidente em exercício, Janaina Riva, o primeiro-secretário Max Russi (MDB) e pelo procurador-geral do Legislativo, Ricardo Riva e foi encaminhado ao secretário de Segurança Pública, César Roveri, nesta quarta-feira (2). O documento 

No documento, a presidente destaca que tomou conhecimento sobre os fatos pela mídia de que o aparelho estatal estava sendo utilizado para difamar o candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (UB), conduta que, segundo ela, é gravíssima e, se comprovadas, atentam contra o princípio da lisura das eleições “bem como da autenticidade e moralidade eleitoral”.

 

No pedido de providências, Janaina cita ainda que além de Botelho, há outros três parlamentares que também são candidatos a prefeito: Lúdio Cabral (PT), candidato na Capital; e Thiago Silva (MDB) e Claudio Ferreira (PL), em Rondonópolis.

Segundo a Assembleia, se confirmada os fatos no sistema de inteligência, há risco de possível interferência na democracia.

“[…] Um gravíssimo atentado à independência do poder estatal e à ordem jurídica estabelecida, posto que o Legislativo, dada a sua relevância política, tem papel fundamental à sustentação da legitimidade do Governo e do regime político democrático”, consta em trecho.

“De modo que qualquer vil tentativa de interferência na sua independência e funcionamento, […] restará senão a perpetuação de flagrante violação da soberania popular e do próprio Estado Democrático de Direito, sob pena de retorno ao inaceitável retrocesso social que vivenciou esta República outrora”.

Outro lado

Corregedoria já identificou o policial militar que fez a suposta investigação ilegal e abriu uma investigação contra ela na corregedoria da corporação. Ele não seria oficial. 

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