O trânsito permanecerá aberto na rodovia tanto na manhã da terça-feira, quanto na manhã da quarta-feira, assim como nos outros dias da semana. Mesmo no período em que a rodovia estiver fechada, o trânsito no Portão do Inferno será permitido para veículos de emergência, como ambulâncias transportando pacientes e viaturas da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros atendendo ocorrências, além de veículos do ICMBio.
Nos momentos em que a rodovia estiver aberta, é necessário respeitar a sinalização e o limite de velocidade de 40 km/h.
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) reforça que todos os bloqueios na rodovia serão informados com pelo menos uma semana de antecedência, pelo site da Secretaria e pelos canais oficiais de comunicação do Governo de Mato Grosso.
Rotas de desvio
Durante os períodos em que o trecho do Portão do Inferno precisar ser fechado, a MT-251 seguirá aberta para motoristas que queiram se deslocar entre Cuiabá e o balneário da Salgadeira, assim como entre Chapada dos Guimarães e a região da Mata Fria.
Haverá duas rotas para quem precisar fazer o deslocamento entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães durante os períodos de fechamento da rodovia.
A primeira delas é o caminho que sai de Cuiabá até Campo Verde, passando pela BR-163/364/070 e depois de Campo Verde até Chapada dos Guimarães pela MT-251. Este trecho é completamente asfaltado e tem uma extensão aproximada de 203 quilômetros, totalmente asfaltada.
A outra rota é seguir pela MT-251 até a rotatória com a MT-351, a estrada que dá acesso ao Lago de Manso. A partir de então, é preciso seguir por 49 km até a MT-246, que dá acesso ao Distrito de Água Fria. Chegando ao distrito, é preciso seguir pela MT-020 até Chapada dos Guimarães.
Esta rota tem aproximadamente 140 km, sendo que 33 km da MT-246 encontram-se atualmente em obras para o asfaltamento. Até o fim do ano, a expectativa é que pelo menos 25 km já estejam asfaltados, garantindo condições para o trânsito de veículos.
A obra
No local será realizado um retaludamento, que consiste na retirada do maciço rochoso da curva do Portão do Inferno e a criação de taludes, uma série de cortes que funcionam como degraus para impedir deslizamentos de terra. Com isso, a estrada será recuada em dez metros, evitando também a passagem sobre o viaduto que existe hoje. O valor da obra é de R$ 29,5 milhões.