O governador Mauro Mendes (UB) exonerou a servidora comissionada da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) Rita de Cássia Pereira do Nascimento. Ela foi um dos alvo da Operação Suserano, deflagrada na terça-feira (24). A ação apura suposto esquema na execução de emendas parlamentares.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (25), porém a assinatura da exoneração consta data de terça-feira.
Conforme as investigações que desencadeou a operação e autorizou o cumprimento dos mandados, Rita era pessoa de extrema confiança de Luluca Ribeiro (MDB), ex-secretário da pasta, também alvo da operação. Luluca foi exonerado do cargo em julho.
Segundo a investigação, Rita chegou a assessorar uma chefe de gabinete “sendo pessoa de confiança da cúpula da direção do órgão e com notório conhecimento de sistemas de informática, conforme indicado nas declarações”, diz trecho do documento.
Conforme relatório técnico da Coordenadoria da TI da SEAF, a investigada era a única servidora que possuía acesso, concomitantemente, às três pastas da rede compartilhada que tiveram exclusão suspeita de arquivos.
“Era única servidora de confiança de Luiz Artur que permanece exercendo as suas atividades, ou seja, não exonerada”, apontou em outro trecho da decisão.
Além de ser alvo de busca e apreensão, o juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), decretou a suspensão do exercício da função pública de Rita e do servidor efetivo Leonardo da Silva Ribeiro.
A última informação disposta no Diário Oficial (DOE) consta que ele, o qual também foi alvo da ação policial, está de licença premium.
