Treze servidores do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG) tiveram a suspensão da função pública determinada pela Justiça de Mato Grosso, na manhã desta sexta-feira (20), durante a Operação Gota D’Água, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
A operação investigou um esquema de cobrança de propina para dar baixas em débitos com a autarquia municipal. Entre os investigados, está o vereador por Várzea Grande Pablo Pereira (UB), que foi afastado do cargo e preso.
O diretor comercial do DAE, Alessandro Macaubas Leite de Campos, também foi preso durante a operação. O prefeito Kaili Baracat, anunciou nesta sexta a demissão de Alessandro.
Veja alvos:
Alessandro Macaúbas Leite de Campos – diretor comercial
Leandro Humberto de Araujo – gerente comercial
Mario Sales Rodrigues Junior – coordenador comercial
Anderson Kleiton Correa Botelho – atendente comercial
Aguinaldo Lourenço da Costa Silva – ouvidor
Cintia Izabel Felfili – agente de saneamento/auxiliar de serviços de documentação, informação e pesquisa
Elizelle Fátima Gomes Moraes – auxiliar de saneamento/manutenção de rede
João Victor Ferreira de Campos – ex-servidor do DAE
Clebio Uilias Gonçalves – agente de aaneamento/auxiliar de serviços de documentação, informação e pesquisa
Anderson de Lima Barros – fiscal de corte
Edson Ribeiro dos Santos – fiscal de corte
Josiel Pereira – fiscal de corte
Giliard Jose da Silva – ex-servidor do DAE
Pedro Ferreira dos Santos
Everton da Silva
Operação
A Deccor estimativa um prejuízo R$ 11,3 milhões aos cofres públicos, desde 2019. Segundo a Polícia, o montante é referente a prática em que servidores excluíram ilegalmente débitos de consumidores e também diminuíram indevidamente os valores das faturas, mediante recebimento de propina.
Auditoria apontou ainda que o grupo de servidores da DAE teria cobrado valores para realizar serviços que eram devidos aos consumidores.
“Ao que tudo indica, em qualquer ocasião que fosse possível obter valores indevidos em razão da prestação do serviço público de saneamento básico, uma significativa parte dos servidores da Diretoria Comercial do DAE não hesitava em receber os valores ilegais”, diz a Polícia Civil.