O presidente do Partido da Causa Operária (PCO) em Cuiabá, Ricardo Tomaz, recuou da candidatura a prefeito e se registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como candidato a vereador. A documentação foi submetida nesta quinta-feira (15), último dia para realizar o procedimento e foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). Já o militante Cesar Araújo (PCO) que foi aprovado na convenção partidária como vice de Tomaz, não está concorrendo a nenhum cargo eletivo.
Será a primeira vez que o jovem pleiteia um cargo no Legislativo. Ele não declarou patrimônio e poderá gastar até R$ 727 mil em sua campanha.
Tomaz tem 29 anos e é estudante de História da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ele nasceu na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais (MG), mas mora em Cuiabá desde a infância e estudou em colégios tradicionais da capital mato-grossense, como o Maxi, no bairro do Quilombo.
Com a desistência da candidatura do universitário à Prefeitura de Cuiabá, o município fecha em quatro concorrentes: o deputado federal Abilio Brunini (PL), o empresário Domingos Kennedy (MDB), o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) Eduardo Botelho (União Brasil) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT).
PARTIDO NÃO TEM TEMPO DE TV E RÁDIO
O PCO está na linha da extrema esquerda, se posicionando contra o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do seu antecessor Jair Messias Bolsonaro (PL).
O partido não tem deputados federais ou senadores e, por isso, perdeu o acesso ao fundo eleitoral, distribuição do tempo para propagando eleitoral gratuira de TV e rádio. Sem recursos próprios, a agremiação promoveu sua convenção por videoconferência, sem demandar a contratação de estrutura.
Extremista
Um perfil no WhatsApp atrelado ao candidato mostra o político com faixa em apoio ao grupo extremista islâmico Hamas, autor de atentados terroristas na Faixa de Gaza, entre Israel e a Palestina. O acessório que leva a frase “100% Hamas” usa o mesmo tom verde adotado pela organização islâmica.
