Cattani diz que precisou “defender” genro para ajudar polícia: “O álibi que ele tinha era muito forte”

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), concedeu um entrevista ao Jornal da Cultura, após a prisão do o ex-genro, Romero Xavier e seu irmão Rodrigo Xavier, pela morte de Raquel Cattani, filha do deputado, morta na última sexta-feira (19) a facadas. 

Cattani, contou que teve que manter por perto o ex-genro durante os seis dias de investigação sobre a morte da filha. Conforme as investigações, Romero foi o mandante do crime. Raquel foi executada pelo ex-cunhado, Rodrigo Xavier.

Nos dias que sucederam o ocorrido, Cattani chegou a fazer publicação em defesa do ex-genro pedindo respeito pela dor alheia. Nesta quinta-feira (25), ele explicou que a atitude da família serviu para que a polícia pudesse ganhar tempo para derrubar o álibi do assassino. 

“A gente sempre teve um pé atrás, justamente porque a polícia fez o que tinha que ser feito. A única coisa que fizemos foi o que era necessário para que pudéssemos chegar no resultado que chegou. Tínhamos que deixar as investigações correrem da maneira como correram para que a gente pudesse ter êxito. O álibi que ele tinha era muito forte. Tanto que ele não estava aqui, não teve a capacidade de fazer ele mesmo de tão covarde que foi”, explicou Cattani. 

“Ele não estaria em dois lugares ao mesmo tempo por isso a polícia o liberou preliminarmente, mas nós tínhamos que mantê-lo por perto se não hoje talvez não teríamos o desfecho que temos hoje”, emendou. 

No dia dos fatos, Romero pegou os dois filhos que tinha com Raquel e os levou para o município de Tapurah. Ele também fez questão de comparecer a eventos sociais para fortalecer o álibi. Ele não aceitava a separação da produtora de queijos e apresentava comportamento possessivo. 

Enquanto o irmão se exibia em Tapurah, Rodrigo, contratado para executar o crime, ficou de tocaia aguardando Raquel chegar na casa onde morava, numa chácara no assentamento Portal do Marape, zona rural de Nova Mutum, onde Raquel foi brutalmente assassinada.

Depois o ex-cunhado dela revirou a casa e subtraiu itens de propriedade da empresária para simular um caso de latrocínio. O corpo de Raquel foi encontrado pela família.

Durante as oitivas, a polícia fortaleceu as suspeitas contra Romero. Por vários dias, tentaram oitiva com Rodrigo, mas o executor conseguia se esquivar. Ele foi localizado num endereço em Lucas do Rio Verde e, quando interrogado, confessou toda trama criminosa.

Na casa dele, as equipes observaram um frasco de perfume feminino, em cima de uma bancada. Diante da evidente suspeita, ele confessou o homicídio de Raquel Cattani.

Além frascos de perfume, foram encontrados um aparelho de som, um cinto, um portacelular e uma faca, todos os objetos pertencentes à vítima.

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