Durante as ações, o Corpo de Bombeiros já usou 64 mil litros de água para o combate terrestre ao fogo, enquanto 55,8 mil litros de água foram usados para o combate aéreo com um avião da Defesa Civil do Estado.
Importante ressaltar que a região de Porto Conceição é considerada de difícil acesso. Para chegarem aos pontos de incêndio, os militares contam com apoio de embarcações, e de brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o combate.
Estrutura
As ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal envolvem o emprego de 29 militares, um avião, um helicóptero, oito caminhonetes, cinco pás-carregadeiras, quatro caminhões auto tanque, duas escavadeiras, duas motoniveladoras, duas patrolas, dois quadriciclos, um caminhão pipa, uma pá-carregadeira, um trator e um barco.
O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) faz o monitoramento de todos os incêndios florestais do Estado via satélite, para orientar as equipes em campo.
A estiagem severa e baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
Incêndios extintos
O Corpo de Bombeiros já extinguiu dois incêndios florestais: um em Chapada dos Guimarães e outro na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé.
Focos de calor
Em Mato Grosso, foram registrados 128 focos de calor entre segunda-feira (01.07) e terça-feira, conforme última checagem, às 17h40, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 66 se concentram na Amazônia, 50 no Cerrado e 12 estão no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).
Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.