As aulas nas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) em Barra do Garças, (a 500 km de Cuiabá), Rondonópolis, (a 220 km de Cuiabá), e Tangará da Serra, (a 242 km de Cuiabá), retomam nesta segunda-feira (24) depois de mais de dois meses de greve. A decisão de pôr fim à paralisação em alguns campi saiu na segunda-feira (17), em assembleia.
Já outros 10 campus permanecem em greve. Segundo o sindicato que representa as categorias, a greve nos IFs tem a previsão de encerrar na quarta-feira (26), com a assinatura de um acordo junto ao Ministério da Gestão.
Segundo a direção do IFMT, as aulas não ministradas durante o período de greve serão repostas (carga horária e dias letivos) e não haverá sobrecarga com contraturnos, já que a Lei garante que os estudantes de cursos técnicos de nível médio tenham 200 dias letivos.
Um novo calendário acadêmico será elaborado pela direção de ensino do campus junto com o Comando Local de Greve e será apresentado aos servidores e estudantes. As unidades que encerraram o movimento devem retornar em datas diferentes.
Confira a lista dos municípios abaixo:
Campus que encerraram a greve:
Campus Confresa – retorno em 21/06
Campus Alta Floresta – retorno em 10/06
Campus Avançado Sinop – encerramento em 17/06
Campus Barra do Garças – encerramento em 19/06, retorno das aulas em 24/06
Campus Rondonópolis – encerramento em 19/06, retorno das aulas em 24/06
Campus Avançado Tangará da Serra – retorno das aulas em 24/06
Campus Avançado Diamantino – encerramento em 20/06, retorno das aulas em 20/06
Campus que continuarão com a greve:
Campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva
Campus Cuiabá Bela Vista
Campus Campo Novo do Parecis
Campus Pontes e Lacerda
Campus Primavera do Leste
Campus Sorriso
Campus Várzea Grande
Campus Avançado Guarantã do Norte
Campus Avançado Lucas do Rio Verde
Campus Juína
Greve de professores e funcionários
No dia 8 de abril, os funcionários técnico-administrativos de 14 campi do IFMT entraram em greve por tempo indeterminado. Os professores da UFMT se juntaram aos servidores do instituto e divulgaram a suspensão das atividades dentro da universidade, também sem previsão de término. Já os docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) anunciaram a aprovação da greve no final de maio, com início a partir de 3 de junho.
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), os docentes da UFMT continuam em greve e nesta segunda feira (24) está previsto uma assembleia geral para decidir se vão aderir ou não ao retorno ao trabalho.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFMT, o Governo Federal não avançou no diálogo sobre a pauta da categoria, que é reivindicada desde janeiro de 2023.