Quatro da família dae primeira-dama Márcia Pinheiro são alvos de operação da PF; veja lista

Quatro pessoas da família da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, foram alvos de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (28) durante a deflagração da ‘Operação Miasma’, da Polícia Federal, para apuração de fraudes na Secretária de Saúde de Cuiabá. Antônio Ernani Kuhn, Camila Nunes Guimarães Kuhn, Claudeny Martins Rezenda Kuhn e Ernani Rezende Kuhn fazem parte da lista de investigados pela PF. Ao todo estão sendo cumpridas 32 ordens judiciais, além de busca a apreensão. 

Também fazem parte da lista de investigados: Alan Borges e Silva, Dalila Roque Ribeiro Romanini, João Paulo Nunes Ferreira da Silva, José Adriano Mendes, José Augusto Catafesta, Maria Zélia Gonçalves, Matheus Felipe Vieira Teixeira Macedo, Reinaldo Alceu Santi, Ricardo Henrique Santi e William Eduardo da Silva Alves. 

Foram cumpridos ainda mandados de busca e apreensão nas empresas: Azul Transportes Rodoviários, Erk Serviços e Locações, Gran Express Transporte e Turismo, Locadora de Veículos Zapp, SMT Transportes e Veículos Especiais e na sede da Secretaria Municipal de Saúde. 

As medidas judiciais cumpridas se referem a investigações da PF em curso na 7° Vara Federal da Seção Judiciária de Mato Grosso, por crimes cometidos nos anos de 2021 a 2023. Ao todo, foram expedidos 32 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e Distrito Federal. 

Durante o cumprimento de uma das ordens, a Polícia Federal flagrou, na casa de um dos alvos, bolos de dinheiro escondidos numa sacola (veja vídeo ao final da matéria).

Operação

A Operação Miasma investigada contratos de fornecimento de software de gestão documental, no valor aproximado de R$ 14 milhões, e a formalização e execução de contratos de locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal.

No caso do contrato de tecnologia, as apurações apontam indícios de montagem no processo de adesão à ata de registro de preço, com participação de diversas empresas parceiras, bem como que a liberação e pagamento das licenças do software não possuíam correlação com a efetiva implantação e adesão à funcionalidade.

Após o pagamento de mais da metade do contrato, o ente público, por portaria, estabeleceu o uso de sistema de informação diverso para a gestão documental da unidade.

Já sobre as vans e ambulâncias, apurou-se que a empresa contrata serquer tinha capacidade técnica para honrar o contrato.

Outro lado

Por meio de nota, a prefeitura de Cuiabá informou que irá colaborar para prestar todas as informações necessárias à operação da Polícia Federal.

Leia a nota na íntegra:

“A Prefeitura de Cuiabá esclarece que irá colaborar para prestar todas as informações necessárias aos órgãos responsáveis pela ação desencadeada na manhã desta terça-feira, dia 28. Irá acionar a  Procuradoria  Geral  do Município  para que obtenha informações oficiais sobre os processos citados (apenas via imprensa), sobre os contratos que estão sendo alvo de apuração, e posteriormente alicerçadas  das devidas informações, irá se posicionar de forma mais efetiva, mas de antemão esclarece que o período de 2023 a Saúde Pública  foi gerenciada por um gabinete de intervenção comandado pelo Estado”.

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