Envolvido em duplo homicídio alega ter sido ameaçado por mãe e filho para participar de crime

Em depoimento à Polícia, Eder Gonçalves Rodrigues alegou que foi “coagido” por Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki, autores do crime, para que fosse até uma residência onde ocorreu as execuções de Rui Luiz Bogo, de 68 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), no domingo (21). Ele foi preso na terça-feira (23), junto ao irmão Márcio Ferreira, em Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá). Já Inês e Bruno se entregaram na delegacia no final da tarde de terça.

Conforme o relato, Márcio Ferreira, Inês e Bruno, estavam na festa de aniversário da esposa de Eder, no domingo (21). Em determinado momento da festa, a cerveja tinha acabado. Inês chamou Eder para ir comprar mais bebida. Eder alegou que, quando se aproximaram da caminhonete de Inês, o filho dela apontou uma espingarda calibre 12 e pediu para que ele entrasse no veículo.

Em seguida, Inês teria questionado “você está com a gente ou contra nós?”, enquanto portava um revólver. Posteriormente, eles foram até a residência de ‘Polaco’, alvo do crime.

Bruno e Inês entraram na casa e efetuaram diversos disparos contra as vítimas. Duas pessoas foram atingidas  morreram no imóvel. Um padre também foi atingido, mas socorrido com vida e passa bem.

Eder relatou à esposa que não entrou na casa e que não portava nenhuma arma.  Entretanto, câmeras de segurança registraram o momento em que Eder entra no imóvel e circula livremente no local.

No vídeo, ele também aparece portando um revólver. Pouco tempo depois, eles fugiram da cidade.

Na terça-feira (23), Eder e Márcio foram localizados em Alta Floresta. No mesmo dia, Bruno e Inês se entregaram na delegacia. Agora, eles estão à disposição da Justiça.

Veja vídeo:

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