Acusados de ordenar assassinato no Shopping Popular têm histórico de crimes

Mãe e filho acusados de ordenar o assassinato do empresário Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, conhecido como Nenê, já têm um histórico de crimes. O rapaz, identificado como Wanderley Barreiro da Silva, é investigado por um homicídio ocorrido em Uberlândia (MG), de acordo com o delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está à frente do caso. 

Jocilene Barreiro da Silva, de 60 anos, e o filho dela, Wanderley Barreiro da Silva, foram presos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na terça-feira (2) e recambiados para Cuiabá nesta quinta-feira (4). O crime, que aconteceu no dia 23 de novembro, no Shopping Popular, em Cuiabá, teria sido ordenado por vingança, já que os mandantes acreditam que Nenê tenha sido responsável pela execução de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, o Maranhão, filho de Jocilene e irmão de Wanderley. Isso porque, os dois – Maranhão e Nenê – tiveram uma desavença por causa de um celular 14 dias antes da morte de Girlei. 

De acordo com Farias, Wanderley sofreu uma tentativa de homicídio na cidade mineira, mas ele conseguiu reagir e matou a pessoa que iria executá-lo.

“O Wanderley já tem passagens e uma investigação de homicídio em Uberlândia. Eu não sei a dinâmica, mas segundo o que levantamos, pessoas foram até um local para matá-lo e ele conseguiu reagir, matando umas das pessoas. E a mãe dele já foi pega por porte ilegal por arma de fogo”, disse o delegado. 

Esse homicídio, no entanto, será investigado em Minas Gerais.

A mãe dele também tem antecedentes criminais por porte ilegal de arma. Inclusive, na residência em que foram presos, os policiais encontraram armamentos de diversos calibres e um deles, a pistola 9mm que, possivelmente, foi utilizada no homicídio de Nenê, estava com registro falsificado. Se a situação for comprovada e averiguada em outras armas, eles podem responder pelo crime de falsificação de documentos na esfera federal.

Jocilene e Wanderley contrataram o pistoleiro Silvio Júnior Peixoto para matar Nenê e pagaram a quantia de R$ 10 mil. Contudo, o disparo transfixou e atingiu Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, funcionário de outra loja e que também morreu na ocorrência. Dessa forma, eles deverão responder pelo duplo homicídio duplamente qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e por se tratar de um crime praticado por meio de recompensa.

A DHPP também apura se Jocilene e Wanderley tentaram atrapalhar as investigações após a prisão do pistoleiro, ocorrida em 25 de março, em Uberlândia. 

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