O suspeito de assassinar Gersino Rosa dos Santos, 43, o Nenê do Game, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, no Shopping Popular em Cuiabá, foi preso nesta segunda-feira (26) em Uberlândia (MG). Ele foi identificado como Silvio Júnior Peixoto, de 26 anos. O crime ocorreu em novembro de 2023.
Em depoimento à Polícia Civil, Silvio confessou que executou Gersino Rosa e Cleyton de Oliveira. O suspeito afirmou ainda que recebeu R$ 10 mil para executar o crime.
Ao delegado Nilson Farias, presidente do inquérito policial (IP), que investiga as mortes, Silvio Júnior confessou que foi procurado por uma pessoa para executar o crime. Ele ainda deu detalhes que o mandante lhe repassou uma quantia dias antes do crime e outra metade na data da execução. Além disso, o contratante teria repassado a arma do crime.
“O investigado ainda acrescentou que nunca tinha vindo a Mato Grosso. Ele teria recebido a quantia de R$ 10 mil para executar o crime”, explicou Nilson.
De acordo com ele, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27 anos, morreu de forma acidental por estar no momento errado e na hora errada.
Mesmo após ter relatado a intenção de matar apenas uma das vítimas, Silvio Júnior deverá ser denunciado pelo crime de duplo homicídio.
Apesar das informações, o suspeito não delatou o mandante. As investigações da Polícia Civil agora seguem com o intuito de descobrir o mandante e a motivação do crime.
Silvio Júnior será submetido à audiência de apresentação, ainda nesta terça-feira (26), na cidade mineira. Caso a prisão seja homologada, o juiz analisará um pedido de transferência feito pelo delegado Nilson Farias.
O investigado deverá chegar em Cuiabá no fim da tarde de terça-feira ou na quarta-feira (27).
O crime
Gersino e Cleyton foram assassinados no dia 23 de novembro do ano passado, dentro do shopping popular, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá.
Desde o registro dos homicídios, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas para identificar o autor do crime e chegar a seu paradeiro.
Imagens das câmeras de segurança do Shopping Popular flagraram a execução e o rosto do suspeito, no entanto, não havia registros dele em Mato Grosso, pois não era morador do estado.