Emanuel volta ao Alencastro e se reúne com Stopa

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), voltou a ocupar sua cadeira no Palácio Alencastro. O gestor passou a despachar do seu gabinete nesta terça-feira (12) e cumpre agenda normalmente realizando reuniões de trabalho. Emanuel voltou à ativa justamente no dia em que a Câmara de Cuiabá aprovou os trabalhos de uma comissão processante que avaliará sua cassação. 

Emanuel se encontrou com o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), e registrou o momento nesta quarta-feira (13). Eles fizeram um balanço rápido sobre os dias em que Stopa esteve à frente da prefeitura e, logo em seguida, o vice viajou para Brasília. 

A primeira aparição de Emanuel depois de ser afastado pela Justiça do cargo foi por meio de suas redes sociais. Porém, não comentou sobre o período de afastamento. Ele é denunciado pelo Ministério Público Estadual por ‘sangrar’ recursos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), situação sobre a qual também não se posicionou, assim como sobre a reintegração ao cargo por meio de liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O prefeito apenas anunciou que concederá entrevista à Rádio Cultura FM nesta quinta (14). 

“Olá, minha gente! Passando para convidar todos vocês amanhã, às 8h, uma importante entrevista que vou dar no programa do Antero. Espero vocês lá”, disse Emanuel. 

A edição da Gazeta Municipal desta quarta traz os primeiros atos de Emanuel Pinheiro após a decisão da Corte de Justiça. Dentre alguns, o prefeito assinou decreto para abertura de crédito suplementar ao Fundo de Desenvolvimento do Desporto Municipal, fez nomeações e convocou aprovados no concurso da Secretaria Municipal de Assistência Social de Direitos Humanos e Pessoa com Deficiência. 

COMISSÃO PROCESSANTE

A Câmara de Cuiabá aprovou abertura de comissão processante para investigar o prefeito pelas denúncias na Saúde relatadas pelo Ministério Público. A denúncia é de autoria do vereador Fellipe Corrêa (Cidadania). Wilson Kero Kero (Podemos) é o presidente dos trabalhos, Rogério Varanda (MDB) é o relator e Edna Sampaio (PT) membro. O grupo terá 90 dias para apurar os fatos e emitir parecer com o julgamento político.

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