Laudo confirma que ex-PM tinha compreensão de seus atos quando estuprou e matou advogada

O laudo da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), aponta que o ex-policial militar, Almir Monteiro dos Reis, tinha compreensão dos seus atos quando estuprou e matou a advogada Cristiane Castrillon, em agosto de 2023. Documento foi aportado no processo de incidente de insanidade mental e será submetido ao juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal, que decidirá se o ex-PM será submetido ao Tribunal do Júri.

De acordo com o laudo, apesar de ter transtornos psicológicos, Almir era capaz de discernir sobre a conduta ilícita que adotou ao matar Cristiane. O caso aconteceu em agosto de 2023, o corpo da advogada foi abandonou dentro do seu próprio veículo no estacionamento do Parque das Águas, em Cuiabá.

Incidente de insanidade foi instaurado com base em laudos anteriores que apontavam que Almir sofre com esquizofrenia. Pouco antes da morte de Castrillon, contudo, outros documentos já apontavam que o ex-PM estava apto, inclusive, para trabalhar.

Almir Monteiro dos Reis foi submetido à nova perícia no fim de janeiro. No processo principal, ele responde por homicídio de qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia mecânica, mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima, para assegurar a impunidade de outro crime, o estupro, e contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, feminicídio.

Por meio de nota, a família da advogada morta agradeceu as mensagens de apoio que tem recebido. Também reiterou a confiança incondicional na Justiça e que o resultado da ação seja condizente com a gravidade do caso.

 Leia na íntegra:

A família de Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni vem a público agradecer as inúmeras mensagens e manifestações de apoio e solidariedade que têm recebido desde a tragédia ocorrida em agosto.

Sobre as recentes notícias referentes ao desdobramento do caso, mesmo que a ação esteja tramitando em sigilo judicial, a família reitera a sua confiança incondicional na Justiça e espera que o processo termine de forma célere e com um resultado condizente com a gravidade do caso, para que sirva de exemplo a todos e para que fatos dessa natureza não voltem a se repetir na sociedade.

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