Presidente da comissão pede abertura de nova comissão para julgar pedidos de cassação contra Edna

Foto: Presidente da Comissão de Ética, vereador Rodrigo Arruda e Sá / Câmara Municipal Cuiabá

O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá, vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), apresentou um ofício para que o novo requerimento de investigação com pedido de cassação contra a vereadora Edna Sampaio (PT) seja analisado por um novo grupo de parlamentares.

Conforme Rodrigo, os pedidos de investigação se baseiam no decreto 201/67, que abriu precedente ao arquivamento da primeira cassação. Ele comentou que a medida é necessária, pois a maioria das pessoas sabe a sua posição sobre o caso, e uma nova equipe vai trazer mais lisura ao processo.

“Vou pedir a ele [presidente da Câmara, Chico 2000], pela lisura do processo. As pessoas já conhecem a nossa forma de trabalhar, então, dessa forma, eu peço a ele que, de repente, tire a  Comissão de Ética do sorteio da nova comissão que irá investigar. Deixando de fora, o presidente e os dois membros que trabalharam na outra ocasião, até para ser justo com a vereadora Edna Sampaio, até para que não haja uma outra situação”, disse.

Edna conseguiu na justiça a suspensão do processo da Comissão de Ética, após ser cassada por 20 votos, por quebra de decoro parlamentar sob acusação de rachadinha com verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu.

No entanto, nesta semana um novo pedido, similar ao primeiro, foi protocolado, dando início a um novo processo.

Edna disse que não é possível a abertura de novo procedimento administrativo, uma vez que o anterior ainda está em fase de recurso perante a 2ª instância do Judiciário. Sobre possíveis desgastes, Rodrigo destacou que é impossível fugir dessa situação e espera que o presidente atenda seu pedido para que novos deputados atuem na denúncia.

“A partir do momento que é protocolado o documento aqui, a Casa tem que tornar público, agora, o desgaste vai existir, se trata de uma vereadora que conseguiu na Justiça, que entendeu que ela permanecesse no cargo, foi arquivado o processo dela, houve a cassação por 20 votos, mas a justiça entendeu que ela tinha que permanecer no mandato”.

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