O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, instaurou o Inquérito Policial Militar para apurar as causas e circunstâncias que levaram ao óbito do aluno soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, que morreu durante curso de formação, na terça-feira (27), na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Informações de outros alunos relatam que a vítima teria recebido alguns “caldos”, quando a cabeça é afundada na água para testar resistência.
Segundo a nota do Bombeiros, a corporação, junto da Secretaria de Estado de Segurança Pública, presta apoio aos familiares e colegas de curso. O pai e o irmão de Lucas foram trazidos para Cuiabá com apoio do Ciopaer, na terça-feira (27), para realizar os procedimentos necessários.
O corpo de Lucas foi velado durante a madrugada desta quarta-feira (28) na 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar no Distrito Industrial, em Cuiabá, e encaminhado para Goiás, Estado de origem do aluno.
Segundo informações, divulgadas nesta quarta-feira, Lucas já havia feito alguns treinamentos na Lagoa Trevisan. Durante a aula de terça-feira, ao tomar posse do equipamento “flutuador”, foi perguntado se estava em condições de finalizar a atividade e ao entender que poderia, foi ordenada a continuidade.
No momento em que afundou, Lucas foi resgatado, tendo início os procedimentos necessários para retirá-lo da água e reanimação. Foi dito ainda que pouco antes de se afogar, o jovem tinha reclamado que sentia falta de ar.
Colegas do curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros discutiram a morte de Lucas em um grupo do Whatsapp e um deles sugeriu que a vítima levou um “caldo”, quando a cabeça é afundada na água para testar resistência. Outros alunos chegaram a afirmar que viram parte da ação, mas só irão falar sobre o caso na Justiça.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), informou que toda investigação será acompanhada e submetida ao controle do órgão ministerial.