O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), disse que se ter que recuar de sua pré-candidatura a prefeito de Cuiabá vai prejudicar sua carreira. Além disso, ele citou que uma desistência não só frustraria seus apoiadores, mas praticamente inviabilizaria outra disputa pelo Palácio Alencastro.
“Se houver necessidade de eu recuar, sem dúvida nenhuma vai prejudicar a minha carreira. Se eu disputar e vencer, assumirei o mandato com 66 anos. Daqui quatro anos, estarei com 70 anos, aí não vejo mais perspectiva para uma disputa como essa”, disse.
“Eu já tenho, segundo as pesquisas, apoio de quase um terço da população cuiabana. É muita coisa. É um patamar elevado, com pessoas que correram atrás, com esperança no seu nome. Muita gente já está acreditando nisso”, acrescentou.
Botelho disputa internamente no União Brasil sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá com o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, que será definido pelo governador Mauro Mendes, que comanda o União Brasil em Mato Grosso.
Mauro já declarou seu apoio a Fábio, mas Botelho aposta em sua musculatura eleitoral como fator principal que o mantém no páreo.
A expectativa é que a definição ocorra nas próximas semanas. Caso não seja o escolhido de Mendes, Botelho tentará a liberação da sigla para disputar em outra sigla, provavelmente o PP.