O senador Wellington Fagundes (PL), afirmou que irá concorrer ao governo do estado nas eleições de 2026. Esta será a segunda tentativa do parlamentar para assumir o Executivo estadual. Na primeira projeção, em 2018, o vencedor foi o atual governador Mauro Mendes (UB), e foi reeleito em 2022. Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, Wellington também falou sobre abrir espaço ao diálogo com outros grupos políticos.
“É natural a minha candidatura a governador dentro do partido porque não tem outra candidatura que eu possa ser, pois sou senador da República. Mas quem vai definir isso é o meu partido, a população e como vou estar. Acho que política é uma coisa que você deve trabalhar todo dia para receber a confiança, pois ninguém é candidato de si próprio. Mas se eu for candidato, será a governador”, declarou Fagundes.
Fagundes mencionou que o PL nacional já costurou coligações com agremiações que não abraçam a direita como ideologia. No entanto, o senador reiterou seu compromisso com o PL.
“Fui eleito seis mandatos como deputado federal, dois mandatos como senador sempre pelo PL, nunca mudei de partido. Tem coerência melhor que isso? Agora, é claro que vivemos num país que tem muitos coligações diferentes de um ano para outra. O PL sempre foi sempre foi o partido do L. Agora, o PL nacional já fez vários tipos de coligações. Nós já tivemos o vice-presidente José Alencar que fez um grande trabalho e ajudou o Brasil. Hoje, nós temos o presidente Bolsonaro, que é a maior figura do nosso partido”, contextualizou o senador.
“O PL é um partido liberal na política econômica, mas claro, com a característica de centro-direita. Sei que as pessoas que não se modernizam, que não se adequam, têm que sair”, completou.
Fagundes também comentou que o deputado federal José Medeiros (PL), foi escolhido para pleitear o Senado em 2026 no mesmo palanque que o seu pela disputa ao Paiaguás. O senador lembrou que Medeiros era militante da esquerda e não poupava críticas ao seu posicionamento
“Acredito que a democracia é o fruto da conversa, do diálogo. O Medeiros, companheiro de Rondonópolis, era da esquerda, me criticava por ser da direita, hoje, é um grande companheiro e vai ser nosso candidato a senador”, disparou Wellington.
