Policial militar e agente do Bope são investigados por envolvimento em tentativa de chacina

O agente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Elder José da Silva, e o policial militar Cássio Teixeira Brito são acusados de envolvimento no atentado que matou dois moradores de rua e deixou outros dois feridos na madrugada da última quarta-feira (27), em Rondonópolis (a 22a km de Cuiabá). O atentado aconteceu em frente ao Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), região central da cidade.

Os militares são investigados pela Polícia Civil, que informou que a apuração está sob sigilo, para resguardar o bom andamento do inquérito policial. Os militares são acusados de estar dentro da Land Rover verde que levou os atiradores até o Centro Pop. O Ministério Público pediu a prisão dos suspeitos.

No crime, foram assassinados Odinilson Landvoigt de Oliveira, de 41 anos, e Thiago Rodrigues Lopes, de 37 anos. Os feridos, Oziel Ferle da Silva, de 35 anos, e William Pereira de Oliveira Filho, de 25 anos, foram socorridos pelo Samu com vida e encaminhados ao Hospital Regional da cidade, onde estão internados.

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Segundo a Polícia Militar,  dão conta de que os sobreviventes passaram por procedimentos cirúrgicos nesta quarta-feira e estão em observação.

De acordo com o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Alexandre Mendes, a PM já atua para contribuir com as investigações e responsabilizar os envolvidos em sede disciplinar. Ele ainda destaca que se sente envergonhado de que policiais que juraram proteger a sociedade podem estar envolvidos com crimes bárbaros como este.

“A PMMT toma desde já todas as providências na direção de responsabilizar os envolvidos em sede disciplinar. Ressaltamos ademais que ambos foram devidamente identificados, e que, nesta hora, a investigação da Polícia Civil conta irrestritamente com todo nosso apoio. Por fim, assevero que a Corregedoria da PMMT através dos procedimentos cabíveis dará a pronta resposta à sociedade mato-grossense, em vista da Vida, bem-maior que defendemos e dos policiais militares que fazem jus a esse propósito”, diz trecho da nota.   

O caso segue sob investigação.

 

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