O MT Hemocentro coletou de janeiro a novembro de 2023 cerca de 39 mil bolsas de sangue, beneficiando até 100 mil pacientes em tratamento na saúde pública dos 141 municípios de Mato Grosso.
O técnico em patologia clínica e doador de sangue há 20 anos, Carlos Eduardo Ribeiro, vê a doação como um gesto heróico. “É satisfatório ser um doador porque você acaba ajudando o próximo, apesar de não saber quem é. Eu me sinto um herói sem capa com certeza. Faço isso de graça, sem esperar nada em troca”, diz.
Rivael Meira também é doador de sangue há mais de 20 anos e, além de doar sangue, ele também faz doação por aférese, método de coleta que permite a doação de uma maior quantidade do componente desejado em pequeno volume; o paciente que recebe esse produto tem sua necessidade atendida e realiza um menor número de transfusões.
“Sou muito feliz por ser um doador. Sou grato por ajudar as pessoas a sobreviverem e terem uma qualidade de vida maior através da minha doação”, conta Rivael.
“Sou muito grata às pessoas que doam sangue. Graças a essa atitude e outros tratamentos complementares minha mãe está de pé. Meus irmãos são doadores de sangue. Nós temos consciência de que as doações são primordiais para que a nossa mãe tenha qualidade de vida, pois sabemos que o tratamento é paliativo, por ela ser idosa não há possibilidade de transplante de medula, então contamos com as doações”, diz Silvia.
Quem também externa gratidão aos doadores é o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, que aproveitou o Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado neste sábado (25.11), para parabenizar os doadores pelo gesto altruísta e convocar a população para doar.
“Neste sábado, o MT Hemocentro estará aberto para realizar coletas de sangue. É importante frisar que uma doação pode salvar até quatro vidas. Então faço um convite especial para a população prestigiar o banco de sangue no Dia Nacional do Doador de Sangue e, assim, salvarmos muitas vidas em Mato Grosso”, reforçou.
Atualmente, o MT Hemocentro atende 4.700 pacientes fixos que tratam diversas doenças hematológicas no local. Entre as doenças tratadas na unidade de saúde, estão anemia falciforme e hemofilia.
“Sem o amor e solidariedade dos nossos doadores, não seria possível oportunizar um tratamento adequado à dona Zilda e outros tantos pacientes que são atendidos aqui e nos hospitais públicos do Estado”, concluiu a diretora da unidade especializada, Gian Carla Zanela.
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