O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), afirmou que adiou a reunião com o líder nacional do União Brasil, Luciano Bivar, agendada para esta quarta-feira (22), em Brasília. Conforme Botelho, primeiro ele deve ter uma conversa com o governador Mauro Mendes (UB), presidente do partido no Estado, para uma decisão definitiva se será ou não o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá pela sigla, para então se reunir com todo o grupo.
“Estou aguardando uma reunião com o governador. Já pedi e estou aguardando, acho que ele deve marcar para essa semana ou semana que vem. Vamos conversar, depois unir todo o partido e tomar uma decisão”, disse Botelho em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (22).
Conforme o parlamentar ele aguarda um espaço na agenda. “A agenda do governador é carregada”, reconheceu o deputado.
Botelho esteve em Brasília, mas retornou a tempo para as duas sessões ordinárias do dia na AL. Segundo ele, a visita à capital federal foi para pleitear pautas no Supremo Tribunal Federal (STF) junto ao ministro Dias Toffoli.
“Fui no Supremo Tribunal. Eu fui falar sobre duas coisas: pedir apoio para manutenção do projeto que a AL criou, a taxação da mineração, e também fui falar sobre as emendas parlamentares com Dias Toffoli”, confirmou o presidente da Assembleia.
Disputa interna
Botelho vive uma disputa interna dentro do União Brasil pela pré-candidatura a Prefeitura de Cuiabá, com deputado federal Fábio Garcia, que tem apoio de Mauro Mendes já declarado para disputa. Sem abrir mão da sua candidatura, Botelho deve migrar para outro grupo político. O PSD é um dos partidos que já oficializou o convite e aguarda a resposta do presidente da AL.
Diante da falta de definição sobre seu futuro político, o deputado tem sustentado uma imagem de pré-campanha independente.
“Eu ainda vejo possibilidade (de ser o candidato do UB), ou espero que o governador e o grupo me liberem. Eu não estou fazendo campanha em nome de ninguém. Sou candidato do Botelho, de Deus e do povo. Não quero ser candidato do governo, do Lula, do Emanuel Pinheiro. Sou candidato de Deus e do povo”, falou o presidente da AL.