Com oficinas de Capoeira Angola e Samba de Roda, o projeto “Chama Eu Angola” começa a ser executado na quinta-feira (09), em comunidades rurais de Chapada dos Guimarães. Já no sábado (11) ocorre o encerramento do projeto “Universo das Yabás”, com show da cantora Pacha Ana, na Casa Cuiabana. As duas iniciativas foram contempladas no edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
O projeto “Chama Eu Angola” busca valorizar e difundir elementos da cultura afro-brasileira pelo interior de município de Chapada dos Guimarães. As oficinas acontecem nos dias 09, 10, 17 e 24 de novembro, em escolas públicas das comunidades de Água Fria, João Carro, Cachoeira Rica e Jangada Roncador.
Durante as oficinas de Capoeira Angola e Samba de Roda, os estudantes irão conhecer os materiais que simbolizam a história e a cultura afro-brasileiras, filme sobre o tema, além de atividades práticas de movimentação e musicalidade. Cada escola participante ficará com os instrumentos utilizados nos cursos, que incluem berimbaus, pandeiros, atabaque, reco-reco e agogô.
“Esses instrumentos poderão ser utilizados pela própria escola para cumprir a lei 10.639, que fala da obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira na educação. E também podem ser utilizados por alguém da comunidade que já pratique a capoeira e queira seguir com essas aulas na escola”, explica a idealizadora do projeto, professora Andréa Penha.
Já o projeto “Universo das Yabás” ofereceu oficinas gratuitas de bonecas e pintura na telha, durante o mês de outubro. Por meio da história das Yabás (orixás femininas), as atividades envolveram práticas de resgaste da ancestralidade.
Selecionado na categoria “culturas de matrizes africanas” do edital Viver Cultura, “Universo das Yabás” será finalizado neste sábado (11), a partir das 16h, na Casa Cuiabana. Na programação de encerramento haverá uma roda de samba, com participação da cantora Pacha Ana e convidados. A entrada é gratuita.
“São iniciativas que valorizam as manifestações de matrizes africanas. E, especialmente neste mês em que celebramos a consciência negra, é gratificante ver as valiosas entregas que esses projetos fazem à sociedade com recursos do edital Viver Cultura”, destaca o secretário adjunto da Secel, Jan Moura.