Nesta sexta-feira (10), Mauro Mendes (União Brasil), governador de Mato Grosso, saiu em defesa do filho, Luis Antônio Taveira Mendes, alvo de pedido de prisão da Polícia Federal, negado pela Justiça Federal na Operação Hermes (Hg). Mauro chamou o caso de “uma grande armação” e apontou que o pedido da PF foi arbitrário e sem fundamentação.
Empresas de mineração das quais Luis Antônio é socio indiretamente, a Kin Mineração Ltda e a Aricá Mineração, foram alvos da segunda fase da Operação Hermes (Hg), deflagrada na quarta-feira (9). A PF investiga um suposto esquema de compra e venda de mercúrio ilegal para o garimpo de ouro em Estados da Amazônia Legal, incluindo Mato Grosso.
Em seu Instagram, o governador Mauro Mendes lembrou a reportagem do jornal A Gazeta publicada em julho e que trazia que Luis Antônio era investigado pela PF na primeira fase da operação, deflagrada em dezembro de 2022. De acordo com Mauro, em julho o delegado da PF responsável pela operação assinou um documento dizendo que o filho não era investigado.
“Meu filho não é diretamente sócio das empresas investigadas e não é administrador delas. Ele é apenas um dos sócios de uma pessoa juridica, que é acionista minoritário com 25% das mineradoras. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas. Há mais de dois anos que ele não vai às sedes ou plantas operacionais e isto está formalmente documentado no acordo de acionista”, argumentou.
Na publicação, Mauro Mendes destaca que as empresas investigadas possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos.
“Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho – sem fundamentação e de forma arbitraria – que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Porque não pediu de todos os administradores e sócios? Porque escolheu o FILHO DO GOVERNADOR????”, questionou.
Veja a nota completa:
UMA GRANDE ARMAÇÃO
Há muito tempo os meus adversários politicos – alguns deles com uma ficha extensa de acusação de prática de crimes – aliados a uma pequena parte da imprensa que teve interesses contrariados, tentam atingir a mim de forma pessoal ou empresarial, bem como atingir minha esposa, meu filho e a minha família. Sempre com mentiras e armaçōes, como sempre fizeram, pois nunca conseguiram me atacar na condição de prefeito ou governador.
Em julho deste ano, o jornal A Gazeta publicou manchete afirmando que meu filho Luis Antonio era investigado na operação Hermes, que investiga comércio de mercúrio. Dias depois, o delegado responsável pela operação assinou um documento dizendo que meu filho não era investigado no âmbito da operação. Pela MENTIRA publicada pela Gazeta, Luis Antonio está processando o jornal por calúnia e difamação, baseado no documento fornecido pelo próprio delegado da PF.
Passados 3 meses, sem fato novo, estranhamente e sem as devidas justificativas jurídicas e legais, o mesmo delegado pede prisão de 15 pessoas e inclui no meio o nome do meu filho. O pedido foi negado pela Justiça Federal, por falta de fundamento para tal medida.
Vou esclarecer aqui alguns fatos para vocês tirarem suas próprias conclusões:
1- Meu filho não é diretamente sócio das empresas investigadas e não é administrador delas. Ele é apenas um dos sócios de uma pessoa juridica, que é acionista minoritário com 25% das mineradoras. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas. Há mais de dois anos que ele não vai às sedes ou plantas operacionais e isto está formalmente documentado no acordo de acionista.
2- As empresas investigadas, por supostamente comprar mercúrio de forma irregular, possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos. Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho – sem fundamentação e de forma arbitraria – que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Porque não pediu de todos os administradores e sócios? Porque escolheu o FILHO DO GOVERNADOR????
3- Quando se analisa o processo de investigação disponível nos autos, não existe em nenhum momento qualquer citação do nome do meu filho ligado a qualquer irregularidade ou ilegalidade. Porque então ele foi incluído em um pedido infundado de prisão, que foi obviamente negado pela Justiça???
A partir deste pedido, mesmo negado, os adversários e A Gazeta estão tentando maximizar o fato, aumentando sua dimensão e importância.
A verdade é apenas uma. MEU FILHO NÃO É ADMINISTRADOR DA EMPRESA INVESTIGADA E NÃO PRATICOU NENHUMA ILEGALIDADE.
MESMO ASSIM ESTÁ SENDO ALVO DE ATAQUES COVARDES PARA TENTAR ME ATINGIR.
Confio em Deus e na justiça.
MAURO MENDES