O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT), se envolveu em uma nova confusão nesta quarta-feira (8). O parlamentar mato-grossense interrompeu a sessão que tratava da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, e foi enfrentado pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP). Abilio precisou ser escoltado pela Polícia Legislativa para fora da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Erika Hilton compartilhou um vídeo no X (antigo Twitter), onde ela aparece enfrentado Abilio que pedia a retirada de cartazes expostos na sala em que ocorria a sessão com frases de ordem do tipo: “não à ocupação de Gaza” e “abaixo o genocídio israelense contra os palestinos”. Abilio exigia a retirada dos cartazes alegando “racismo”.
“Abilio, tenha um pouco de decência, respeito pelos atos das pessoas. Nós não vamos tirar! E você vai sair”, disse Erika.
Abilio questionou se estava sendo ameaçado pela deputada, após ela ordenar que ele saísse da sessão e afirmou que a sessão se tratava de um “ato nazista”.
“Você não pode querer pautar um evento que não é seu. Tem que tirar ele daqui!”, exclamou Erika Hilton.
A comissão tinha como tema: “crise humanitária na faixa de Gaza”. Apesar da confusão (mais uma vez) causada por Abilio, o encontro seguiu com debate previsto depois de o deputado ser escoltado pela Polícia Legislativa, momento em que foi vaiado pelos participantes.
Outros casos
Abilio e Erika Hilton já protagonizaram outros episódios polêmicos durantes as sessões na Câmara Federal. Um deles foi foi durante CPMI atos golpistas de 8 de janeiro no dia 11 de julho. A confusão começou após a deputada Erika Hilton dizer que Abílio precisava “tratar sua carência em outro espaço”, porque o Congresso é um espaço “sério”.
As investigações da Polícia do Senado Federal, com base nas imagens de CFTV (circuito fechado de televisão) da Casa, não puderam comprovar suposta fala transfóbica de Abílio Júnior contra Erika Hilton.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, arquivou a denúncia assinada pelo relator Mário Heringer (PSD-MG). O parlamentar entendeu que Abilio não praticou violência de gênero contra Erika Hilton (Psol-SP) durante sessão da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Veja vídeo: