Os incêndios no Parque Estadual Encontro das Águas, localizado entre os municípios de Barão de Melgaço ( a 110 km de Cuiabá) e Poconé ( a 104 km de Cuiabá), voltaram a atingir boa parte da área de preservação no Pantanal mato-grossense nesta segunda-feira (6).
Na última semana (31), o incêndio havia sido extinto pelas equipes do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBMMT), Defesa Civil e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Segunda, de acordo com o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso desde o dia 25 de outubro, as equipes trabalhavam para o rescaldo em pontos que sofreram reignição no Parque, mas nesta segunda devido a baixa umidade do ar e ventos o área voltou a queimar.
O Corpo de Bombeiros Militar informa que foram detectados pontos de reiginição do incêndio, na região do Corixo Negro, no Parque Estadual Encontro das Águas. Quatro equipes de militares, usando cinco embarcações, realizam o combate ao incêndio na localidade.
A Sala de Situação Central e o Batalhão de Emergências Ambientais em Cuiabá continuam com o monitoramento remoto do incêndio com satélites de alta tecnologia para orientar as equipes em campo.
De acordo com os últimos resultados da análise realizada pelo Instituto Centro Vida (ICV), até o dia 30 de outubro, em torno de 37 mil hectares já foram atingidos pelo fogo na região do PE Encontro das Águas, sendo 23 mil hectares dentro do parque, o que corresponde aproximadamente 21% da sua área total. As informações são obtidas com base nos dados de focos de calor e área queimada, produzidos pela NASA.
O parque
O Parque Estadual ‘Encontro das Águas’ está localizado no encontro dos rios Cuiabá e Piquiri, na região de Porto Jofre, entre Poconé e Barão de Melgaço, municípios a 104 e 121 km de Cuiabá. A reserva tem 108 mil hectares e se pode ver a exuberância do Pantanal bem de perto.
Os visitantes observam o animal de longe durante passeios de barco em rios do Pantanal.
O melhor período para observar a onça é entre julho e final de setembro, período da seca. Nesses meses as onças ficam mais próximas das margens dos rios em busca de água e caça, então, é mais fácil de deparar com o animal.
