Ao custo de R$ 730,83 cesta básica recua na última semana de outubro

Ao custo de R$ 730,83, a cesta básica na Capital do Estado, além de apresentar recuo de 1,56% na variação semanal, atingiu um preço menor que o averiguado no mesmo período do ano passado, quando custava R$ 736,63. A variação negativa nominal de R$ 11,60 sobre a semana anterior foi puxada por sete dos 13 alimentos que compõem o mantimento, conforme levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

Dentre os alimentos que apresentaram maiores variações, está o feijão, que apesar de registrar forte elevação no preço na semana passada, dessa vez mostrou variação de -16,34% nesta semana, fator que pode estar ligado ao aumento de oferta diante de regiões produtoras que passam a realizar suas colheitas neste período.

Conforme análise do IPF-MT, o recuo contribuiu para deixar o preço do item 10,73% mais barato que o observado na mesma semana de 2022, passando a custar em média R$ 7,03/kg. O mesmo acontece com o leite, que acumula a décima primeira semana em queda e, por isso, está 6,10% menor que na mesma semana do ano passado, passando de R$ 7,08/l para os atuais R$ 6,65/l.

Outro alimento em queda nesta semana – a segunda consecutiva – é o tomate, que apresentou recuo de 6,39% e de 8,89% no acumulado de duas semanas, atingindo, assim, o valor médio de R$ 7,37/kg. Para o IPF-MT, a intensificação da segunda parte da safra de inverno, aliada às temperaturas mais altas, faz com que a oferta do fruto se mostre em crescimento, o que contribui para a diminuição de preços.

Já a batata apresenta variação semanal de 2,93%, sendo seu terceiro aumento consecutivo, acumulando alta de 22,58% no período, passando de R$ 4,27/kg para R$ 5,23/kg. A elevação no preço, ocorre, justamente, pelo clima chuvoso observado nas regiões produtoras em períodos anteriores, o que impacta na oferta e, por consequência, nos preços observados nas gôndolas.

Apesar desse aumento, a batata mostra queda de 14,67% em relação ao mesmo período do ano passado, o que pode estar conectado à diminuição dos custos de produção, principalmente de fertilizantes que estiveram em queda até o segundo trimestre de 2023.

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