POR: GAZETA DIGITAL
Marcada para o dia 1º de fevereiro, a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (ALMT) tem causado “divisão” interna entre partidos. Isso porque os dois potenciais candidatos à chefia do Legislativo mato-grossense não vão receber o apoio dos seus correligionários, que integrarão à próxima legislatura. Uma das discordâncias ocorre no Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O deputado estadual Fábio Tardin já anunciou que vai votar, caso tenha duas candidaturas, no atual presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), em detrimento de Max Russi, presidente do seu partido. O vereador justificou que já havia prometido o seu voto ao atual presidente. Por sua vez, Botelho não deverá contar com o voto do líder do governo Dilmar Dal Bosco, que é do seu partido.
Em entrevista à imprensa na segunda-feira (23), o deputado reclamou que durante os 6 anos de presidência ele nunca foi lembrado para fazer parte da Mesa Diretora. “Botelho é do meu partido e está há 6 anos na presidência da AL e eu não estou em nenhum cargo aqui da Mesa Diretora.
Não tive nenhum prestígio também nesses 6 anos fazendo parte da Mesa. Eu tenho talvez uma outra oportunidade – sendo o Max o candidato – poderei estar em alguma composição, mas também o ego não me satisfaz a qualquer cargo”, explicou o deputado.
Apesar da declaração, Dilmar diz ser favorável ao consenso entre os dois parlamentares. Ele admitiu que poderá fazer parte do alto escalão da Assembleia, caso Max seja o escolhido para tocar o Legislativo estadual.
“Nós conversamos e não tem ainda definição, até porque está buscando este consenso. Tem que buscar este consenso, se não tiver, aí, sim, aí cada um vai ter que ver qual encaminhamento que vai ter para eleição do dia primeiro”, admitiu Ao jornal A Gazeta, o presidente estadual do União Brasil, deputado federal diplomado, Fábio Garcia, negou qualquer racha na sigla.
À reportagem, ele explicou que cada parlamentar tem autonomia para escolher qual candidato votar. “É uma questão interna. Os deputados do União Brasil têm toda a autonomia para decidir em quem vão votar. De forma alguma isso é um racha”, disse Fabinho à reportagem.