Livro sobre Filinto Müller será lançado na Biblioteca do Senado nesta terça-feira

Da Redação

O livro “Filinto Müller – A Verdade por Trás da Mentira”, será lançado nesta terça-feira (26), na Biblioteca do Senado. A obra do escritor e historiador João Carlos Vicente Ferreira marca os 50 anos da morte de Müller, então presidente do Congresso Nacional. O evento contará com as presenças do senador Jayme Campos (União-MT) e do ex-senador Júlio Campos, atual deputado estadual.

O livro que homenageia o mato-grossense também busca elucidar as circunstâncias da história do ex-senador. “Filinto foi a primeira vítima brasileira de uma fake news”, sustenta o escritor João Carlos. Müller morreu no dia 11 de julho de 1973, num incêndio ocorrido no voo “Varig RG-820”, da empresa aérea brasileira Varig, no Aeroporto de Orly, em Paris.

Além de contar detalhes do episódio fatídico da morte de Filinto, “A Verdade por Trás da Mentira” busca elucidar os bastidores de uma vingança pessoal, do então todo poderoso Assis Chateaubriand, que levou o jornalista David Nasser a criar, segundo João Carlos, criminosamente, uma imagem distorcida do político mato-grossense.

“A coisa foi tão bem feita que até hoje o Google, a Fundação Getulio Vargas (FGV), a grande imprensa, escritores, jornalistas e entidades sérias de todos os níveis continuam grafando o nome do ex-senador como se fosse Filinto “Strubing” Muller. Mas os documentos mostram que ele nunca teve esse nome” – revela João Carlos.

General reformado do Exército, advogado e retratado como um dos políticos mais respeitados do País, Filinto Muller participou ativamente da política nacional desde o movimento armado de 1930, que culminou na ascensão de Getúlio Vargas à Presidência – de quem foi amigo pessoal e homem de confiança.

Eleito quatro vezes para o Senado, entre 1947 a 1973, Filinto foi oficial de Gabinete do Ministro da Guerra, secretário da Interventoria de São Paulo (em 1932), diretor da Guarda Civil, delegado Especial de Segurança Política e Social e chefe de Polícia do Distrito Federal (de 1933 a 1942), durante o período do chamado Estado Novo.

Depois da morte de Vargas, Filinto teve uma brilhante carreira política como senador da República. Foi líder do Governo entre 1955 e 1958; vice-Presidente do Senado Federal, de 1959 a 1961; líder do Partido Social Democrático (PSD), em 1961; líder do Governo em 1964; líder da Aliança Renovadora Nacional (Arena) entre 1966 a 1968; novamente líder do Governo e da Maioria a partir de 1969 e presidente da Arena de 1969 até sua morte em 1973.

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