Onda de calor causa apagões em Cuiabá e outros municípios de Mato Grosso

Imagem: Getty Images/iStockphoto

A onda de calor que atinge o Estado provocou apagão na noite de segunda-feira (25), em alguns bairros de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta. Segundo a Concessionária de Energia,  Energisa 21 transformadores pararam de funcionar por pico de carga. 

Em Cuiabá os bairros afetados foram Verdão, nas proximidades da Arena Pantanal, Cidade Verde e Carumbé. A falta de energia deixou os moradores revoltados. 

Um dos moradores informou a um site de notícias da Capital, que, para fugir do calor, teve que dormir em um hotel.

Já em Várzea Grande os bairros afetados são Residencial Júlio Domingos de Campos, Ouro Verde, Ikaray, Costa Verde e Residencial Ataíde Monteiro. No bairro Ikaray, uma família com bebê chegou a dormir dentro do veículo devido a falta de energia. No bairro, dois transformadores foram impactados pelo pico de carga no início da noite de segunda-feira (25). 

Em nota, a Energisa informou que a série histórica de calor no país impacta no consumo e nas estruturas que levam energia às casas e empresas. 

“Nesta noite de segunda-feira (25) os termômetros marcavam 36ºC às 19h na capital. Vinte e um transformadores pararam de funcionar por pico de carga. Os maiores problemas foram gerados em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta.

 A nota informa ainda que as equipes estão fazendo uma força-tarefa para troca dos equipamentos, atuando 24 horas por dia, de segunda a domingo, até mesmo nos horários de pico de calor, quando os eletricistas sentem mais a temperatura. A companhia reforça que os clientes impactados façam o acionamento via canais de atendimento.

 “A gente está vendo os eletricistas, todas as nossas equipes… todos focados porque a gente sabe da nossa responsabilidade junto à sociedade. Ficar sem energia torna esse calor ainda pior. Por isso, nós mobilizamos uma força de ação para troca,” detalhou o gerente de operações. 

“Mato Grosso registrou em agosto a maior carga já medida em 23 anos, chegando ao pico de 2.2 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano. Os números são da Energisa, que está com um plano de ação contra os efeitos do fenômeno El Niño, que tem influenciado no clima extremo”, completou. 

 

 

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