Max Russi pediu arquivamento da denúncia de Maysa Leão contra Cattani

Foto: Reprodução

O corregedor da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (13), afirmou, nesta quarta-feira (13), que pedirá o arquivamento da denúncia contra o deputado estadual Gilberto Catanni (PL), protocolada pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), referente a uma postagem de Catanni  em suas redes sociais, em que ela se manifesta sobre a castração de estupradores. A decisão, entretanto, precisa ser aprovada pelo colegiado.

A justificativa do deputado é que Maysa não teria legitimidade para denunciar Cattani na Comissão de Ética do Legislativo estadual.

“Primeiro que ela [Maysa Leão] não pode ser parte legítima, não tem condição de propor isso para a Comissão de Ética. Por aí, já seria motivo para arquivamento. E, segundo, eu assisti o vídeo e não vi nada: dois parlamentares que defendem uma ideia divergente. Nós temos que respeitar as opiniões”, pontuou Russi.

A denúncia foi feita por Maysa no dia 1º de setembro, por meio de um ofício assinado pela deputada Janaina Riva, presidente da Procuradoria da Mulher da AL. Na peça a vereadora alega que Cattani cometeu incitação ao crime ao editar um vídeo e publicá-lo em suas redes sociais a fim de colocá-la como defensora de estupradores perante seus seguidores. 

Maysa também apresentou um novo pedido de providência contra o deputado, à presidência da Casa, o deputado Eduardo Botelho (UB), que  sugeriu a contratação de peritos criminais para averiguar as possíveis ameaças que ela estaria recebendo dos seguidores de Cattani.

No entanto, Max disse não ter recebido nenhuma denúncia. De acordo com o deputado, Botelho pode tê-la encaminhado à procuradoria da Casa para fazer uma perícia acerca do conteúdo postado por Cattani.

“Para Comissão de Ética chegou uma denúncia até a presidente Janaína, da Maysa, ela encaminhou isso pra mim e o meu encaminhamento vai ser pelo arquivamento porque não tem legitimidade”.

Além de Russi, que é o corregedor da comissão, também devem votar os deputados Elizeu Nascimento (PL), Júlio Campos (UB), Diego Guimarães (Republicanos) e Janaína Riva (MDB), que é presidente da comissão.

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