As obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Várzea Grande, na avenida Couto Magalhães, estão suspensas até que governo estadual e municipal se entendam para definição da rota modal na cidade. Comerciantes e empresários da região estavam reivindicando que a rota do BRT deixasse de passar pela avenida.
O acordo desta suspensão aconteceu, nesta segunda-feira (4), no Palácio Paiaguás, durante uma reunião entre o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), vereadores da cidade, o senador Jayme Campos (União), os deputados Eduardo Botelho (União), Júlio Campos (União), Fábio Tardin (PSB) e o governador Mauro Mendes (União) e sua equipe,
“O governador foi sensível e nos colocou 3 possibilidades que vão ser estudadas e apresentadas para a sociedade. A primeira delas é continuar com o BRT entrando pela Couto Magalhães e fazendo só um reforço na pista e levando ao terminal da cidade. Outra possibilidade é que o BRT passe pela avenida Filinto Muller, entrando ao terminal e retornando pela própria Filinto”, explicou o prefeito de Várzea Grande.
“Sugeri a construção um terminal onde seria o terminal do VLT [ao lado do Aeroporto]. E os ônibus viriam e alimentava toda região metropolitana”, completou.
Segundo o prefeito, toda a análise de possibilidades e apresentação de alternativas caberá ao secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Marcelo Padeiro.
Kalil lembrou que, apesar da suspensão da entrada das obras na Couto Magalhães, ela continuará pela avenida da FEB com previsão para conclusão em novembro. “Estamos buscando a melhor alternativa. Não podemos também se esquecer dos usuários de transporte, que merecem um transporte digno. Então temos que olhar todos os setores e não apenas um”, completou.
Instalação do transporte na cidade começou no ano passado, mesmo em meio a polêmicas, após o governo Mauro Mendes (União) abandonar a projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que já tinha utilizado mais de R$ 1 bilhão dos cofres do Estado e estava 70% concluída.
