Mato Grosso enviou em julho 526,59 mil bovinos para o abate. O volume é 1,31% superior ao registrado em junho. O incremento é creditado, principalmente, pela maior presença de machos, que representaram 53,35% da quantidade de animais na linha de “gancho”.
O volume de machos enviados para a indústria frigorífica no estado, em julho, representa um aumento de 11,44% no comparativo com junho, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Esse crescimento se deve ao maior abate de bovinos machos com idade entre 24 e 36 meses.
Desde janeiro essa é a segunda maior participação de machos nos abates em Mato Grosso. Em janeiro 58,90% dos bovinos abatidos no estado eram machos. Em julho de 2022 a participação havia sido de 59,51%.
O Imea alerta que o abate de fêmeas pode recuar daqui por diante. As fêmeas, em julho, representaram 46,65% do volume total de bovinos enviados para o “gancho”. Segundo o Imea, “pela primeira vez em cinco meses a participação de fêmeas esteve abaixo de 50% e atingiu o patamar de 8,23% menor que no mês anterior”.
“Com a maior participação de machos frente ao recuo nos envios de fêmeas para abate, o segundo semestre do ano sinaliza a possível inversão do movimento, dado que antes era visto de intenso abate de “vacas vazias” para agora, maior presença de machos de confinamento”, salienta o Imea.
Por Canal Rural